Crise na CBF? Veja como está a situação de Ednaldo Rodrigues

Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, em entrevista coletiva da seleção brasileira feminina (Foto: Thais Magalhães/CBF)

Um erro jornalístico envolvendo o nome de Ednaldo Rodrigues, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), movimentou os bastidores do futebol brasileiro neste fim de semana. 

Na noite de sábado (10), o portal Léo Dias publicou, de forma equivocada, que o dirigente havia sido expulso do cargo. A informação, que logo se espalhou nas redes sociais, causou confusão entre torcedores, jornalistas e dirigentes. No entanto, a situação real é diferente e envolve uma denúncia formal, não uma destituição.

Portal reconhece erro após repercussão negativa

O alvoroço começou com a publicação de uma arte afirmando que Ednaldo havia deixado a presidência da CBF. Pouco depois, o próprio portal veio a público corrigir o erro:

“Por um erro da equipe do portal LeoDias, foi publicada uma arte incorreta sobre a saída de Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF”, dizia o comunicado oficial. 

“A imagem correta será publicada na sequência. Pedimos desculpas pela confusão e reiteramos nosso compromisso com uma cobertura jornalística responsável e baseada em fatos comprovados.”, finalizou a nota.

Denúncia de gestão temerária é o verdadeiro foco

Apesar do mal-entendido, há um fato relevante envolvendo Ednaldo e seu vice, Ricardo Lima. Um documento obtido com exclusividade pelo portal revela que ambos foram denunciados ao Comitê de Ética da CBF, sob acusação de suposta gestão temerária, conforme prevê o artigo 27 do Código de Ética da entidade.

Vale destacar que, segundo o regimento interno da CBF, esse tipo de infração pode acarretar punições sérias, como advertência, suspensão ou até mesmo a destituição do cargo. Por isso, o Comitê avaliará os indícios e, se necessário, abrirá uma investigação formal.

Dessa maneira, Ednaldo convocou para terça-feira (13) uma reunião de urgência com os presidentes das federações estaduais. Cabe ressaltar que o encontro não teve pauta definida, nem houve envio prévio de passagens e hospedagens, algo incomum para os padrões da entidade. Com isso, o movimento gerou estranhamento entre seus aliados.