A declaração de Elias direcionada ao Corinthians: “segunda divisão…”

Escudo do Corinthians na Néo Química Arena (Foto Reprodução/Instagram)

Elias, ex-volante do Timão, abriu o coração em uma entrevista recheada de bastidores, decisões importantes e memórias que marcaram sua trajetória no Parque São Jorge. As revelações vão desde broncas em família até bastidores de títulos históricos.

O início da história com o Timão e a bronca do pai

Elias contou como foi sua chegada ao Corinthians, ainda atuando pela Ponte Preta. O ex-camisa 7 relembrou uma bronca do pai, que não gostou de ver a notícia vazar antes das finais com o time campineiro:

“Meu pai é sindicalista, é ‘brabo’. (…) Ele queria me proteger. É porque eu já estava jogando nas finais, a gente pediu para não vazar, mas a gente sabe como o clube é, sempre vaza”, disse no programa Benja Me Mucho, no YouTube.

Vale destacar que, mesmo com outras propostas em mãos, Elias escolheu o Corinthians desde o primeiro momento. “Eu já tinha decidido que eu queria jogar no Corinthians, desde quando eu recebi a primeira proposta”, reforçou.

A difícil escolha entre 2009 e 2015

Quando questionado sobre o melhor time em que atuou pelo Timão, Elias ficou dividido. De um lado, a emoção de 2009 com Ronaldo Fenômeno. De outro, a excelência do elenco campeão brasileiro de 2015.

“De 2015 era melhor. Só que em 2009 tinha o Ronaldo. No critério do desempate, é um peso, cara. É um peso”, declarou.

Além disso, o ex-volante lembrou os detalhes da preparação para a final do Paulistão de 2009 contra o Santos. Isso porque Mano Menezes, então técnico do Corinthians, havia alertado que o goleiro Fábio Costa jogava adiantado. “Ele (Ronaldo) já corta e já cava. Gênio”, disse Elias, sobre o gol antológico do Fenômeno.

O adeus ao Timão e novos rumos

Elias deixou o Corinthians em 2016, mesmo sendo peça-chave. Foi para Portugal, mas logo voltou ao Brasil para defender o Atlético Mineiro.

Por isso, sua trajetória no Timão é lembrada com carinho pelos torcedores. Cabe ressaltar que Elias sempre representou o espírito corintiano em campo. Sendo assim, suas palavras carregam um peso emocional e histórico, que relembram com orgulho os dias de glória do clube.