A declaração de Fernando Diniz direcionada a Pedrinho, do Vasco

Fernando Diniz convoca jogadores para a Seleção Brasileira (Foto: Thais Figueiredo/CBF)

No início de uma nova etapa no comando técnico do Vasco, Fernando Diniz deixou evidente que seu retorno a São Januário não foi apenas uma escolha profissional, mas uma decisão pautada também por vínculos pessoais e confiança mútua. Ao desembarcar no Rio de Janeiro na noite de domingo (11), o treinador fez questão de reconhecer publicamente a relevância de Pedrinho, presidente do clube, como figura central em sua volta.

Diniz destacou que a presença do ex-jogador na presidência foi determinante para aceitar o convite, mencionando a relação de confiança estabelecida entre ambos. “Tenho uma afinidade muito grande com o Pedrinho. Além de toda a história do Vasco e da minha vontade de voltar, o Pedrinho de fato faz parte da minha volta. Queria trabalhar com alguém que admiro, que confio, que tem um grande coração”, afirmou.

Ainda em sua fala, Diniz não escondeu a satisfação de integrar novamente o ambiente vascaíno. Conforme disse, o sentimento de pertencimento ao clube foi decisivo: “Tinha uma convicção muito grande de que um dia voltaria. Clube me acolheu muito bem”.

Mesmo diante de especulações que o colocavam em outra rota, ele manteve a posição: “Falavam que eu ia para a Série B, mas eu falava que ia para o Vasco”, contou.

A confiança no projeto conduzido por Pedrinho também se reflete na expectativa com o trabalho a ser desenvolvido. O treinador reforçou o compromisso de auxiliar o presidente e demonstrou disposição para os desafios: “Vim para ajudá-lo. É uma honra para mim trabalhar ao lado dele. Vai ter muito trabalho.”

Na mesma linha, ele exaltou o elenco e conclamou os torcedores a confiarem na reconstrução: “Confio muito no time, na torcida. Sei muito que temos que melhorar e vamos melhorar. Confio muito.”

O reencontro de Diniz com o Vasco, portanto, transcende a esfera tática e técnica. Trata-se de uma reaproximação marcada por afeto, respeito mútuo e convicções compartilhadas. Nesse novo ciclo, a relação estreita com o presidente reforça o tom de união no clube, que atravessa reformulações em seu departamento de futebol e busca estabilidade dentro e fora de campo.