Após cinco meses de interdição, a Arena MRV foi reaberta com uma vitória emocionante do Atlético-MG sobre o Fluminense por 3 a 2, em duelo válido pelo Campeonato Brasileiro. A reestreia do estádio contou com diversas melhorias estruturais e operacionais, realizadas a fim de aprimorar a experiência dos torcedores e a performance esportiva da equipe.
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O investimento total das obras girou em torno de R$ 20 milhões, e uma das mudanças mais relevantes foi a troca do gramado para o modelo sintético. O primeiro gol da nova grama, entretanto, foi do uruguaio Canobbio, do Fluminense. Já Rubens, Júnior Santos e Igor Gomes marcaram para o Galo. Apesar dos elogios, jogadores e comissão técnica admitiram que será necessário tempo para adaptação. “Tenho certeza que vai ser uma grande arma para a gente, mas requer tempo para adaptar”, declarou Hulk.
Outro ponto de destaque foi a melhoria na acústica do estádio. Parte da cobertura recebeu placas de alumínio, e o sistema “Voice Lift” segue ativo, amplificando os cantos da torcida. Gustavo Scarpa, meia atleticano, destacou: “Os gritos estavam mais em harmonia… melhorou, foi legal voltar aqui na Arena”.
Na área de segurança, o clube investiu em novas câmeras com tecnologia de reconhecimento facial, somando-se às 351 câmeras já existentes e aos drones de monitoramento. No primeiro jogo, um torcedor foi identificado e preso após acender uma bomba na arquibancada. A nova política proíbe sua entrada em estádios por 365 dias.
Além disso, novas catracas do tipo torniquete foram instaladas, permitindo a passagem de apenas um torcedor por vez, o que aumentou o controle de acesso. Já nas arquibancadas, o setor Inter Sul superior agora não possui cadeiras e ganhou um novo layout visual, escolhido em votação popular.
Assim, a reabertura da Arena MRV não apenas marcou o retorno do time ao seu estádio, mas simbolizou um avanço estrutural e funcional significativo, refletindo diretamente na experiência dos torcedores e na segurança do evento esportivo.