Após a vitória do Flamengo sobre o Bahia no Maracanã, o diretor de futebol José Boto esclareceu pontos importantes sobre o planejamento do clube em relação às renovações contratuais. Segundo o dirigente, embora Arrascaeta, Pedro e Rossi sejam peças relevantes do elenco, o clube ainda não iniciou conversas para a extensão de seus contratos, todos válidos até o fim de 2026.
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Boto enfatizou que a única renovação tratada como prioridade no momento é a de Guillermo Varela. O lateral uruguaio possui vínculo com o Flamengo apenas até dezembro deste ano, o que permite que ele assine um pré-contrato com qualquer equipe em dois meses. “A única prioridade que temos é o Varela”, destacou Boto, explicando que a proximidade do fim de seu contrato justifica essa urgência.
Ainda na entrevista, o dirigente reforçou que o fato de não haver negociações em curso com Rossi, Pedro e Arrascaeta não significa falta de interesse por parte do clube. “Eles têm contrato até o final de 2026. Não quer dizer que a gente não queira renovar, só não são prioridade agora”, explicou.
Durante a zona mista, Rossi foi questionado sobre uma possível saída após um assalto que sofreu recentemente, mas negou qualquer intenção de deixar o Flamengo. O goleiro comentou que a renovação é uma questão que parte do clube e disse estar confortável com a situação atual.
Boto também mencionou o caso específico de Gerson, que teve o contrato renovado antecipadamente. O volante recebeu proposta do Zenit e possuía um salário abaixo da média do elenco, o que levou a diretoria a ajustar seu vencimento.
Por fim, o dirigente aproveitou a entrevista para criticar duramente a arbitragem da partida contra o Bahia. Reclamou de um possível pênalti não marcado e da não expulsão de Santiago Mingo, alegando incoerência nos critérios utilizados em lances semelhantes.
