A iminente chegada de Carlo Ancelotti ao comando da seleção brasileira vem gerando expectativas e análises diversas. Entre os comentaristas que se manifestaram sobre o futuro do time, Walter Casagrande destacou três nomes que, segundo ele, podem se firmar como protagonistas nesse novo ciclo: Vinícius Júnior, Rodrygo e Raphinha.
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De acordo com o ex-jogador, o trio já demonstrou alto nível de desempenho nos clubes europeus, mas ainda não conseguiu repetir o mesmo impacto com a camisa da seleção. “Vinícius Júnior, Rodrygo e Raphinha conseguirão ser protagonistas com a camisa da seleção como são nos seus clubes?”, questionou Casagrande. A declaração evidencia o desafio que Ancelotti terá pela frente: traduzir o talento individual em resultados consistentes no cenário internacional.

Aliás, Casagrande ressalta que o novo treinador chega com uma vantagem importante. Afinal, o italiano já trabalha com dois dos três jogadores citados no Real Madrid, o que pode facilitar a transição para o ambiente da seleção. Ainda assim, ele aponta que o maior obstáculo será resgatar o bom futebol desses atletas no contexto da equipe nacional.
Em outro trecho de sua análise, Casagrande menciona o nome de Neymar, que está em processo de recuperação física. Segundo ele, o atacante já manteve contato com Ancelotti. Contudo, há uma preocupação com possíveis interferências externas nas decisões técnicas. “A presença do Ancelotti irá inibir a influência externa na seleção brasileira?”, indagou o comentarista, deixando no ar a expectativa sobre a autonomia do novo treinador.
Além de comentar sobre os jogadores, Casagrande também sugeriu uma parceria para compor a comissão técnica da seleção. A proposta envolve Paulo Roberto Falcão, ex-companheiro de Ancelotti nos tempos de Roma. Para ele, Falcão poderia ser um apoio valioso ao treinador italiano. “Acho que seria imprescindível ter Paulo Roberto Falcão ao seu lado, para se sentir mais seguro e ter alguém para se apoiar e tirar dúvidas”, afirmou.
Por fim, Casagrande destacou o ineditismo da situação, visto que será a primeira vez que a seleção brasileira será comandada por um técnico estrangeiro. Conforme o comentarista, essa nova etapa desperta muitas dúvidas, mas também grande curiosidade. O desempenho de Ancelotti no cargo, portanto, será acompanhado de perto por torcedores e especialistas, enquanto a seleção busca reencontrar seu caminho entre as grandes potências do futebol mundial.