A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) definiu os moldes contratuais para a chegada de Carlo Ancelotti ao comando da Seleção. O italiano, que assume oficialmente a equipe a partir do final de maio, terá um contrato de um ano com salário anual de aproximadamente R$ 63 milhões. Desse montante, metade está atrelada a um bônus milionário condicionado à conquista da Copa do Mundo de 2026.
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Conforme o acordo firmado, Ancelotti receberá 5 milhões de euros (cerca de R$ 31,3 milhões) como premiação caso conquiste o hexa com o Brasil. O valor representa metade da remuneração anual prevista para ele e sua comissão técnica, formada pelo filho e auxiliar Davide Ancelotti, Francesco Mauri e outros dois profissionais ainda não revelados.
A preparação para o novo ciclo começa nos próximos dias. A primeira convocação do treinador será divulgada em 26 de maio, data em que ele desembarcará no Rio de Janeiro. Antes disso, no entanto, o técnico iniciará a formação da pré-lista em conjunto com Rodrigo Caetano, diretor de seleções, e Juan, coordenador técnico. Ambos viajarão a Madrid ainda nesta terça-feira.
A estreia de Ancelotti à frente da Seleção acontecerá em junho, em partidas válidas pelas eliminatórias sul-americanas. O Brasil enfrentará o Equador, fora de casa, no dia 5, e depois o Paraguai, em São Paulo, no dia 10. Antes desses confrontos, o grupo fará treinamentos no CT Joaquim Grava, nos dias 2 e 3.
Posteriormente, a equipe brasileira ainda terá compromissos em setembro, contra Chile e Bolívia, encerrando sua participação nas eliminatórias. Amistosos estão programados para outubro, novembro e março, com adversários ainda indefinidos. Ao todo, serão dez jogos antes da convocação final para o Mundial.
Assim sendo, o vínculo entre CBF e Ancelotti é claro: o objetivo primordial é a conquista do título mundial. O investimento financeiro da entidade reflete a importância atribuída ao projeto de curto prazo liderado por um dos treinadores mais vitoriosos da história recente do futebol europeu.
