O atacante Taiwo Awoniyi, do Nottingham Forest, encontra-se em coma induzido após sofrer um grave acidente durante a partida contra o Leicester, no último domingo (11). O jogador de 27 anos colidiu com a trave ao tentar alcançar um passe de Elanga nos minutos finais da partida. A jogada, que inicialmente não foi interrompida por impedimento devido ao protocolo do VAR, resultou em uma ruptura intestinal, exigindo uma cirurgia abdominal emergencial na terça-feira (13).
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Conforme revelado pela imprensa britânica, o coma induzido tem a finalidade de limitar os movimentos do atleta e estabilizar sua frequência cardíaca, contribuindo para uma recuperação mais segura. Embora o estado de saúde do nigeriano seja considerado estável, o clube inglês evitou divulgar detalhes adicionais sobre sua condição clínica. Ainda assim, o Nottingham Forest garantiu que o jogador está respondendo positivamente ao tratamento.
A situação ganhou contornos polêmicos devido à permanência de Awoniyi em campo mesmo após demonstrar sinais de desconforto. Ele chegou a afirmar que estava bem, mas pouco depois caiu no gramado com dores intensas. Como o técnico Nuno Espírito Santo já havia esgotado as substituições, o atacante foi obrigado a seguir na partida até o apito final.
O proprietário do clube, Evangelos Marinakis, reagiu com veemência ao episódio. Após o encerramento do confronto, ele entrou em campo para questionar diretamente a decisão da equipe médica, demonstrando insatisfação pela falta de precaução. Segundo o Forest, a atitude do dirigente foi movida por um “cuidado profundo e senso de responsabilidade”.
“Ele demonstrou sua liderança, não apenas com palavras, mas com presença e ação, ao ver nosso jogador claramente sofrendo em campo”, afirmou o clube em nota. O comportamento de Marinakis, ainda que incisivo, reflete uma preocupação legítima com o bem-estar dos atletas.
A recuperação de Awoniyi seguirá sob observação rigorosa nas próximas semanas. Enquanto isso, o Nottingham Forest se mobiliza internamente para garantir suporte ao jogador e avaliar possíveis ajustes no protocolo de atendimento médico em campo.
