A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o Real Madrid chegaram a um entendimento para a realização de um amistoso contra a seleção brasileira no segundo semestre de 2025. A partida, ainda sem data ou local confirmados, surge como uma homenagem simbólica a Carlo Ancelotti, que trocou o comando do clube espanhol para assumir a equipe nacional do Brasil.
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A proposta do jogo partiu do desejo de celebrar a trajetória do técnico italiano no time merengue. O amistoso serviria também como um gesto de despedida informal, estabelecendo um elo entre os dois mundos pelos quais Ancelotti passou recentemente. A informação foi divulgada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.

As tratativas estão sendo conduzidas por Diego Fernandes, empresário que também esteve à frente da negociação que selou a chegada de Ancelotti à seleção. Conforme destacado, ele atua como representante da CBF e tem liderado os diálogos com os dirigentes do Real Madrid. Fernandes possui papel central na articulação do encontro entre os dois gigantes do futebol mundial.
A realização da partida depende, sobretudo, de fatores logísticos. Ainda que o segundo semestre esteja definido como período-alvo, diversos obstáculos precisam ser superados. A principal dificuldade gira em torno do calendário, tanto pela convocação dos principais jogadores da seleção quanto pela conciliação com os compromissos do clube espanhol. Além disso, questões de deslocamento e organização do evento também são consideradas cruciais.
Para avançar com o planejamento, está agendada uma reunião no próximo dia 24 de maio entre os representantes do Real Madrid e o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. O encontro será determinante para definir os próximos passos, inclusive a possibilidade de firmar um compromisso mais estreito entre as instituições envolvidas.
Por fim, é importante frisar que há uma aceitação mútua sobre a ideia do amistoso, tanto do lado brasileiro quanto do espanhol. O jogo, além de sua função simbólica, poderá abrir caminhos para novas colaborações futuras entre a CBF e o clube espanhol, algo que, embora não garantido, é visto com bons olhos por ambas as partes.