O meia Zé Rafael poderá ter seu primeiro grande desafio com a camisa do Santos no clássico contra o Corinthians, marcado para domingo (19), às 16h (horário de Brasília), na Neo Química Arena, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro. O jogador, que vem sendo preparado com cautela pelo clube após um longo período afastado por lesão, tem se destacado nos treinos recentes e pode ganhar mais minutos em campo.
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De acordo com o técnico Cléber Xavier, o desempenho do atleta tem evoluído de forma consistente. “No início da semana a bola estava meio quadrada. Ela foi arredondando com o passar do tempo”, disse o treinador, ao destacar que o meia ainda busca ritmo de jogo. Anteriormente, na partida contra o Ceará, Zé Rafael foi utilizado apenas nos minutos finais, embora estivesse liberado para atuar por até 30 minutos.
Apesar das boas impressões deixadas nos treinamentos, a possibilidade de que o jogador inicie como titular é considerada remota. O Santos opta por adotar uma abordagem cuidadosa, visto que o atleta se recupera de uma lesão incomum entre jogadores de futebol e não atua regularmente há meses. Portanto, evitar sobrecarga muscular é uma das prioridades da comissão técnica.
O clássico contra o Corinthians representa mais que uma simples oportunidade para Zé Rafael mostrar serviço. Atualmente, o Santos ocupa a penúltima colocação do campeonato, com apenas cinco pontos, e ainda não conseguiu vencer o rival fora de casa neste ano, sendo derrotado duas vezes pelo Campeonato Paulista.
Em relação à sua posição no campo, o próprio Zé Rafael declarou sentir-se confortável atuando como primeiro ou segundo volante. O setor tem sido uma das principais dúvidas no elenco, principalmente com a lesão de João Schmidt. A depender da estratégia de Cléber Xavier, existe até a possibilidade de escalar Zé Rafael ao lado de Gabriel Bontempo.
Por fim, uma alternativa cogitada pela comissão técnica é tirar Tomás Rincón da equipe titular, que ganhou espaço desde a chegada de Xavier. Outra hipótese é adiantar Bontempo para o lado direito do campo, permitindo que Zé Rafael atue como segundo volante, posição onde pode contribuir com maior intensidade.