O atacante Marquinhos, emprestado pelo Arsenal ao Cruzeiro até o final desta temporada, segue fora das convocações da equipe celeste. A ausência do jogador nos últimos três jogos, mesmo quando o técnico Leonardo Jardim optou por escalar reservas, está diretamente ligada a uma cláusula contratual que prevê a obrigação de compra em caso de participação adicional em campo.
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Conforme os termos firmados entre os clubes, caso Marquinhos atue por mais uma vez com a camisa do Cruzeiro, o clube mineiro será forçado a adquirir seus direitos econômicos. A obrigação não depende de um número fixo de partidas, mas de uma proporção com base nos jogos disputados pelo time na temporada. Até agora, o atacante entrou em campo 16 vezes em 2025.
Anteriormente, Marquinhos havia sido pedido do então técnico Fernando Diniz, com quem já havia trabalhado no Fluminense. Diniz, entretanto, foi demitido após apenas três jogos oficiais neste ano. Desde a chegada de Leonardo Jardim, o atacante perdeu espaço e, atualmente, sequer é relacionado, mesmo quando os titulares são poupados.
Após o confronto contra o Palestino, pela Sul-Americana, Leonardo Jardim comentou a situação. “Eu e o Cruzeiro pedimos ao Arsenal que liberasse o Marquinhos para jogar mais algumas partidas, a fim de que pudéssemos avaliá-lo melhor dentro da nossa estrutura”, declarou o treinador. Segundo ele, o clube aguarda uma resposta da equipe inglesa para retomar o uso do atleta.
Marquinhos teve participação discreta no Campeonato Mineiro, com um gol e uma assistência. Sob o comando de Jardim, foi titular em apenas dois jogos — contra Democrata GV e Vila Nova-GO. Chegou a atuar improvisado como ala pela esquerda durante parte de uma partida no Chile.
Revelado pelas categorias de base do São Paulo, Marquinhos foi negociado com o Arsenal após apenas 18 partidas como profissional. Sem espaço na Inglaterra, foi emprestado sucessivamente a Norwich, Nantes, Fluminense e, atualmente, ao Cruzeiro. Seu contrato com o clube londrino vai até junho de 2027.
