O Santos enfrenta um novo impasse financeiro envolvendo a contratação do meio-campista Patrick. O clube firmou compromisso com o Atlético-MG para comprar o jogador de forma definitiva no início de 2025. O acordo previa o pagamento em 12 parcelas mensais, mas, até o momento, nenhuma das três primeiras foi quitada. Diante da inadimplência, o Atlético-MG acionou a Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) da CBF para exigir o cumprimento integral do contrato.
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A negociação foi fechada por US$ 1 milhão, com parcelas equivalentes a aproximadamente R$ 430 mil cada. O valor total seria quitado entre janeiro e dezembro deste ano. Ainda assim, o Santos descumpriu o cronograma desde o início. Segundo informações, a cláusula de obrigatoriedade de compra foi estabelecida independentemente do desempenho de Patrick, o que torna o débito inevitável.
Patrick, atualmente emprestado ao Athletico, disputa a Série B do Campeonato Brasileiro. Ele pouco atuou pelo Santos na temporada passada, sendo utilizado em apenas 11 partidas. Na época, era comandado por Fábio Carille, e já naquela ocasião não figurava como peça-chave no elenco. Neste ano, o jogador também não fazia parte dos planos de Pedro Caixinha, treinador que já deixou o comando da equipe.
O ex-técnico, inclusive, também entrou com ação na Justiça, cobrando R$ 15 milhões relativos à multa rescisória. Isso agrava ainda mais o cenário jurídico e financeiro vivido pelo clube da Vila Belmiro. Assim, a diretoria acumula pendências que comprometem seu planejamento para a atual temporada.
Apesar da grave situação contratual, o jogador possui vínculo com o Santos até dezembro de 2026. Isso mostra que o clube ainda terá que lidar com os custos do atleta por um longo período, mesmo sem utilizá-lo em campo.
A atual crise financeira, aliás, reforça as dificuldades enfrentadas pelo Santos fora das quatro linhas. O clube, que busca se reestruturar após o rebaixamento, encontra obstáculos administrativos que interferem diretamente no desempenho esportivo.
