Durante o clássico entre Atlético-MG e Cruzeiro, realizado no domingo (18), no Mineirão, uma cena inusitada marcou os minutos finais do confronto. O atacante Hulk, do Atlético-MG, virou o centro das atenções após reagir de forma bem-humorada a um ato hostil vindo das arquibancadas. Em um momento de cobrança de escanteio, próximo da torcida celeste, ele recebeu um copo arremessado e simulou que iria beber o conteúdo.
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O estádio, que contou com mais de 61 mil cruzeirenses, teve torcida única, o que aumentou a pressão sobre os jogadores visitantes. Hulk, alvo constante de provocações, levou a situação com leveza. “Arremessaram uns copos de cerveja e eu brinquei: ‘Poxa, agora não. Mas, quando acabar o jogo, vou tomar uma cervejinha’”, afirmou o camisa 7 na zona mista, após a partida.
A situação ocorreu aos 50 minutos do segundo tempo, conforme relatado na súmula da arbitragem. O árbitro Flávio Rodrigues de Souza registrou que um copo vazio foi lançado em direção ao jogador, sem atingi-lo. Embora o ato represente uma atitude reprovável, o episódio terminou sem incidentes graves.
Aliás, Hulk fez questão de destacar a ausência de conflitos maiores. Segundo ele, tudo foi tratado de forma esportiva, e não houve necessidade de medidas mais rígidas. “Na esportiva sempre, ocorreu tudo bem aqui, não teve nenhum incidente, o que é mais importante”, completou o atleta, reforçando seu perfil conciliador.
Enquanto isso, o empate sem gols no clássico deixou o jogo morno em termos de futebol, mas rico em episódios extracampo. A reação de Hulk acabou sendo o principal ponto comentado após o apito final, justamente pela sua irreverência diante de uma situação potencialmente tensa.
Assim sendo, o camisa 7 demonstrou habilidade não apenas com a bola nos pés, mas também na condução emocional de momentos adversos. Em um cenário inflamado, sua postura contribuiu para evitar a escalada de ânimos e até divertiu parte dos torcedores. Afinal, lidar com a pressão é parte do cotidiano no futebol brasileiro.