A declaração de Casagrande direcionada a Neymar, do Santos

Neymar em ação com a camisa do Santos em 2025 (Foto: Raul Baretta/ Santos FC)

A ausência de Neymar na derrota do Santos para o Corinthians, no último domingo (18), gerou forte repercussão após declarações do comentarista Walter Casagrande. Enquanto o time santista era superado na Neo Química Arena, o atacante marcou presença na final da Kings League Brazil, realizada no Allianz Parque, para acompanhar a equipe FURIA, da qual é presidente.

A postura do camisa 10 não agradou Casagrande, que, em tom crítico, apontou a atitude como desrespeitosa. “O Neymar não está nem aí para o Santos”, afirmou. Segundo ele, o atleta deveria ter demonstrado mais envolvimento com o clube, sobretudo em um confronto considerado difícil contra o arquirrival paulista.

Casagrande (Foto: Reprodução/SporTV)

Casagrande foi além nas críticas e ironizou o envolvimento de Neymar com a FURIA. “Vi imagens dele gritando, pulando, sorrindo, xingando… se entregando para a FURIA”, comentou. O ex-jogador ainda sugeriu que o comprometimento do atacante com o Santos é mínimo: “Para ele, o Santos é só um clube de praia […] só vai quando quer”.

Atualmente, Neymar está em fase final de recuperação de uma lesão na coxa esquerda, sofrida em abril, durante partida contra o Atlético. Ele está fora dos gramados há cerca de um mês, mas pode ficar à disposição do técnico Cleber Xavier para o duelo contra o CRB, nesta quarta-feira (21), pela terceira fase da Copa do Brasil.

Desde que retornou ao futebol brasileiro, o jogador disputou nove partidas com a camisa do Santos, marcou três gols e deu três assistências. Apesar da contribuição em campo, o envolvimento extracampo vem sendo questionado, principalmente por episódios como o do fim de semana.

O episódio reacende debates sobre a relação entre ídolos e clubes formadores. Embora tenha sido revelado pelas categorias de base do Santos, Neymar tem priorizado outros compromissos, o que, conforme Casagrande, representa uma quebra de vínculo com o torcedor santista. Afinal, em dias decisivos, a presença de líderes é, acima de tudo, simbólica.