A declaração de Neto direcionada a Alex Sandro, do Flamengo

Craque Neto, apresentador da Band (Foto: Kelly Fuzaro/Band)

Durante a edição do programa Os Donos da Bola desta terça-feira (20 de maio), o comentarista Craque Neto voltou a demonstrar insatisfação com nomes convocados para a seleção brasileira. O ex-jogador reagiu negativamente à presença de Alex Sandro, lateral do Flamengo, na pré-lista elaborada por Carlo Ancelotti para os compromissos da Data Fifa de junho.

Ao tomar conhecimento da convocação, Neto foi direto ao afirmar que a fase do jogador na seleção já terminou. “O Alex Sandro não tem que ser convocado. Tem que ser o Juninho Capixaba, pelo que ele vem jogando no Bragantino. Isso é uma sacanagem. Deu. Não dá mais”, declarou o comentarista em tom indignado.

A insatisfação de Neto tem como base a atuação de Juninho Capixaba, que, segundo ele, apresenta uma regularidade que merece reconhecimento. Atualmente no Red Bull Bragantino, o lateral vem se destacando por boas atuações e, na visão do ex-jogador, já deveria ter recebido ao menos uma chance sob o comando do técnico italiano.

Alex Sandro, por sua vez, voltou a ser chamado na Data Fifa de março, quando Dorival Júnior ainda comandava a seleção. Na ocasião, ele foi acionado após a lesão de Danilo. No entanto, não chegou a entrar em campo nos duelos contra Colômbia e Argentina, nos quais Guilherme Arana foi o titular na lateral esquerda.

Craque Neto também se mostrou inconformado com a ausência de Estêvão, joia do Palmeiras, da pré-lista atual. Segundo ele, a exclusão do jovem atacante representa um erro grave da comissão técnica. “É absurdo o Estêvão não estar nem entre os pré-selecionados”, disparou o apresentador, referindo-se à atuação de Juan e Rodrigo Caetano na montagem da convocação.

A crítica se estendeu aos critérios adotados na escolha dos nomes. Neto argumentou que não há justificativa plausível para a presença de atletas que estão há tempos fora de combate, como Neymar, enquanto jovens em boa fase, como Estêvão, são deixados de lado. Para o comentarista, jogadores que atuam fora do Brasil continuam sendo priorizados, mesmo quando apresentam desempenho inferior aos que atuam no futebol nacional.