Bastidores: saiba o que pensa Leila Pereira, do Palmeiras, sobre interdição da Arena Barueri

Leila Pereira durante coletiva do Palmeiras (Foto: Reprodução)

A Federação Paulista de Futebol (FPF) decidiu interditar a Arena Barueri para partidas organizadas pela entidade, alegando a existência de reformas que inviabilizam a presença de público no local. O estádio, que serve de alternativa ao Allianz Parque para o Palmeiras, está sob gestão de uma das empresas de Leila Pereira, presidente do clube alviverde.

Segundo a FPF, a decisão se baseia no Regulamento Geral de Competições, que proíbe jogos sem público. A entidade declarou ter recebido um ofício do próprio Palmeiras, datado de 16 de maio, informando sobre as obras e a impossibilidade de abrir os portões ao torcedor até o final de junho. Ainda assim, Leila considera a medida uma retaliação política por sua posição na eleição da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

A presidente do Palmeiras declarou apoio a Samir Xaud, que reuniu o apoio de 25 federações e dez clubes, inviabilizando a candidatura de Reinaldo Carneiro Bastos, atual presidente da FPF. Nos bastidores, Leila avalia que a interdição da Arena Barueri foi precipitada e motivada por interesses que vão além das questões estruturais.

O departamento jurídico do Palmeiras analisa a situação e cogita recorrer ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para tentar reverter a decisão. “O clube está avaliando as medidas legais cabíveis diante do que entende ser um abuso”, afirmou um representante jurídico, sob condição de anonimato.

Atualmente, a decisão afeta, sobretudo, o time feminino do Palmeiras, que disputa o Paulistão profissional e o Sub-20 na Arena Barueri. Vale lembrar que, no dia 14 de maio, uma partida sem público contra a Ferroviária já havia sido realizada no local, sem autorização expressa da FPF.

Por fim, é importante destacar que a medida não se aplica a competições da CBF ou da Conmebol. O Palmeiras, inclusive, já utilizou o estádio para receber clássicos do Campeonato Brasileiro neste ano.