Após a classificação do Vasco sobre o Operário-PR, pela Copa do Brasil, Pablo Vegetti falou abertamente sobre os momentos de tensão que antecederam os pênaltis decisivos. O atacante foi protagonista não apenas por ter convertido sua cobrança, mas principalmente por sua postura durante a confusão que envolveu atletas dos dois times.
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Vegetti explicou que a provocação começou com os jogadores adversários, logo após a perda do pênalti por Paulo Henrique. “Cara, faz parte. O PH tinha perdido o pênalti, era o último deles. Eu comecei a caminhar devagar para cumprimentá-lo, e aí chegou um jogador do Operário para falar algo para ele, para mexer com ele”, relatou o argentino, revelando o início do tumulto.
O camisa 99 afirmou que percebeu o clima se agravando e decidiu agir de forma estratégica: “Eu vi que os jogadores deles estavam prontos para a confusão. Eu falei: ‘O momento é agora, tem que fazer algo’. Porque quando você vai bater um pênalti tão importante e passa muito tempo, fica mais nervoso”. Segundo ele, a intenção foi claramente de desestabilizar o próximo batedor do Operário.
Conforme Vegetti, naquele momento o adversário já estava na reta final das cobranças e havia recorrido a um jogador que não era cobrador habitual. “Claramente não era um cobrador de pênalti, porque os cinco principais já haviam batido”, completou. Assim, com a confusão gerada, o ambiente ficou mais favorável ao Vasco.
Posteriormente, o pênalti foi defendido por Léo Jardim, o que selou a classificação do time carioca. Hugo Moura, que também esteve envolvido, foi flagrado sorrindo provocativamente. Vegetti comentou: “Depois que o PH perdeu, eles debocharam da gente. Só que não esperaram o apito final”.
“Ali eu fui debochar também o tanto que haviam debochado da gente. E acabou dando certo”, finalizou o atacante, em um tom que misturava alívio e provocação, destacando como os bastidores emocionais podem influenciar uma decisão por pênaltis.
