Eleição na CBF terá novidade inédita

Escudo da CBF (Foto: Reprodução)

Pela primeira vez na história, a Confederação Brasileira de Futebol utilizou urna eletrônica em sua sede para a eleição presidencial. O processo ocorreu neste domingo (25), às 10h30 (horário de Brasília), e definiu o próximo presidente da entidade. Embora houvesse a possibilidade de voto à distância, nenhum dos clubes solicitou essa alternativa dentro do prazo estipulado.

O único candidato ao cargo é Samir Xaud, atual presidente eleito da Federação de Futebol de Roraima, cujo mandato oficial começaria apenas em 2027. Para assumir a presidência da CBF, ele terá de renunciar ao posto estadual. A eleição foi convocada pelo interventor Fernando Sarney, nomeado pela Justiça do Rio de Janeiro, que, aliás, compõe a chapa como um dos vice-presidentes.

O colégio eleitoral inclui as 27 federações estaduais e os 40 clubes das Séries A e B. Cada votante deverá registrar a presença e comprovar identidade por meio de câmera, seguindo com o voto para presidente, vice-presidentes e membros do Conselho Fiscal. Mesmo com a rodada do Campeonato Brasileiro agendada para o mesmo dia, os clubes não utilizaram o sistema remoto.

A candidatura de Samir tornou-se viável após reunir o apoio de 25 federações e 10 clubes. Por outro lado, Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista, não conseguiu ultrapassar a cláusula de barreira, que exige apoio de ao menos oito federações e cinco clubes. Em protesto, 21 clubes optaram por não participar da votação.

Entre os apoiadores da chapa “Futebol para Todos: Transparência, Inclusão e Modernização” estão Botafogo, Grêmio, Vasco e Palmeiras. Já clubes como Corinthians, Flamengo, Fluminense, São Paulo e Cruzeiro compõem o grupo que anunciou o boicote.

Além da presidência, também serão definidos os nomes para o Conselho Fiscal. Entre os indicados estão Simon Riemann Costa e Silva e Eduardo Rigotto Netto como membros efetivos, além de suplentes como Francinaldo Kennedy Lima Barbosa.