A vitória do Flamengo por 2 a 0 sobre o Palmeiras, no domingo (25), pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro, ganhou contornos ainda mais expressivos pela participação crucial de Agustín Rossi. O goleiro argentino, de 29 anos, defendeu uma cobrança de pênalti ainda no primeiro tempo, impedindo que o adversário abrisse o placar.
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Esse lance mudou o rumo da partida, pois, a partir dali, o time carioca cresceu e construiu o resultado positivo.
Com essa intervenção, o camisa 1 alcançou 80% de aproveitamento em pênaltis defendidos desde que chegou ao clube. Trata-se do melhor índice entre os goleiros do futebol brasileiro que enfrentaram ao menos dez cobranças desde 2015.
Invencível nas penalidades do Brasileirão
Até o momento, Rossi não foi vazado em nenhuma das quatro cobranças de pênalti sofridas pelo Flamengo nas edições mais recentes do Campeonato Brasileiro. O argentino defendeu chutes de Thiago Almada (Botafogo), Ganso (Fluminense), Gabigol (Cruzeiro) e Piquerez (Palmeiras). Em todos os lances, demonstrou leitura aguçada e agilidade destacável.
Surpreendentemente, mesmo diante da imprevisibilidade comum nas cobranças de penalidades, o arqueiro manteve um padrão peculiar: em nove das dez vezes que enfrentou pênaltis com a camisa rubro-negra, escolheu saltar para o lado direito. Essa consistência, embora arriscada, tem se mostrado eficaz.
Comparativo com histórico do Flamengo e carreira anterior
A performance de Rossi se torna ainda mais relevante quando comparada ao retrospecto recente dos goleiros do clube, que costumavam sofrer críticas por previsibilidade ao defender pênaltis. Diferente de alguns antecessores que mantinham uma única direção preferencial de salto sem sucesso, o argentino conseguiu manter a regularidade com êxito.
Esse padrão de movimentação já havia sido observado em sua passagem pelo Boca Juniors. Atuando pelo clube argentino contra equipes brasileiras, ele saltou para o mesmo lado em nove de quinze penalidades enfrentadas, convertendo essa estratégia em três defesas, duas delas para a direita.
Panorama geral dos pênaltis defendidos pelo goleiro
Desde sua chegada ao Flamengo, Rossi enfrentou dez cobranças de pênalti. Dessas, defendeu quatro, viu uma bater na trave e sofreu cinco gols. Considerando esse histórico, seu aproveitamento é de 40%. A sequência mais recente é ainda mais impressionante: das últimas cinco, defendeu quatro.
Os dados, compilados por jornalistas e cientistas de dados da equipe do Gato Mestre, apontam que, além da técnica, o goleiro demonstra alto índice de acerto na leitura das jogadas. Esse desempenho reforça sua importância dentro do elenco rubro-negro, principalmente em partidas de alto nível, como a disputada contra o atual líder da competição.
Relevância para o elenco e temporada
O triunfo sobre o Palmeiras, construído com segurança defensiva e eficiência ofensiva, aproximou o Flamengo da liderança, reduzindo a diferença para apenas um ponto. A atuação de Rossi não apenas garantiu o placar como também fortaleceu sua posição dentro do grupo.
Aliás, o próprio jogador já declarou anteriormente que “confiança e simplicidade” são pilares do seu estilo de jogo.
