A nomeação de Carlo Ancelotti como novo técnico da seleção brasileira continua gerando repercussão no cenário esportivo nacional. Um dos nomes que resolveu opinar sobre o assunto foi Joel Santana. Em entrevista concedida à ESPN, o ex-treinador analisou a escolha da CBF, presidida por Samir Xaud, e não escondeu sua preferência pelo italiano em comparação ao português Jorge Jesus.
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O ex-comandante da seleção brasileira foi direto ao comentar as diferenças entre os dois profissionais. “Existe uma diferença muito grande entre Jorge Jesus pra Ancelotti, pela mor de deus”, afirmou. Joel destacou que, quando chegou ao Brasil, Jesus ainda era um desconhecido, e se beneficiou de um elenco estrelado do Flamengo em 2019. Segundo ele, “qualquer um” teria conseguido bons resultados com aquele time.
Conforme apontou o técnico aposentado, o treinador português soube aproveitar o momento e ganhou títulos importantes, mas isso não o coloca no mesmo nível do atual comandante da seleção. “Algum dia o Jorge Jesus vai chegar a ser igual ao Ancelotti”, comentou Joel. Ainda assim, fez questão de reconhecer o trabalho do ex-Flamengo, dizendo que o conhece bem e que também nutre apreço pelo profissional.
Ancelotti desembarcou no Rio de Janeiro no domingo (25 de maio) e divulgará sua primeira convocação nesta segunda-feira (26 de maio), às 15h (horário de Brasília). A lista será voltada para os compromissos das Eliminatórias contra Equador e Paraguai, marcados para os dias 5 e 10 de junho, respectivamente. Joel acredita que a escolha feita pela CBF foi acertada, e disse ter ficado satisfeito com o nome anunciado.
“Posso falar uma coisa? A seleção brasileira contratou o melhor e o melhor no momento era o Ancelotti e acabou”, declarou. Joel reforçou que o êxito da escolha só poderá ser avaliado futuramente. “Se vai dar certo ou não, é outra história”, completou. A fala mostra uma postura ponderada, ainda que convicta, sobre o futuro do time canarinho sob nova direção.
Por fim, o ex-treinador se mostrou curioso quanto ao trabalho de Ancelotti e, em tom bem-humorado, afirmou que, se tivesse disponibilidade, acompanharia de perto os treinos do italiano. “Se ele permitir, eu ia a todos os treinos dele assistir pra ver se ele trouxe alguma coisa diferente pra nós que deve ter trazido. Senão, não valia a pena trazer”, brincou, mantendo seu estilo característico.
