Quando se trata da evolução do Botafogo em campo, muito do mérito está na mão do técnico Renato Paiva. Vitinho, lateral-direito que conquistou o Campeonato Brasileiro Betano e a Libertadores com o clube, deu detalhes valiosos sobre o estilo de trabalho do treinador português, destacando uma curiosa comparação: “O trabalho do Paiva é bem diferente.
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Eu já vivi algo parecido na Inglaterra, quando fui treinado pelo Kompany. É um modelo de jogo posicional”, afirmou o atleta. Essa declaração chama a atenção porque aproxima o trabalho no Botafogo de metodologias europeias, conhecidas pela precisão tática e disciplina.
Desafio do calendário brasileiro
Vale destacar que Vitinho ressaltou uma dificuldade que muitos times brasileiros enfrentam: a falta de tempo para treinos extensos.
“A grande diferença é que lá fora temos tempo para treinar, aqui no Brasil não dá por conta do calendário apertado”, explicou.
Sendo assim, o Botafogo tem se valido de vídeos e conversas para compensar essa limitação.
“Eu sempre confiei muito no trabalho dele, que é excelente, mas sabia que precisava de tempo. Graças a Deus, agora começamos a compreender melhor como é trabalhar com ele, o que ele quer de cada jogador. E, aos poucos, as coisas estão começando a se encaixar”, completou.
Sintonia que faz a diferença dentro e fora de campo
Além disso, Vitinho fez questão de destacar o ambiente no elenco, que é um fator crucial para o sucesso da equipe.
“O grupo do Botafogo é, sem dúvida, o melhor onde já estive. Desde o primeiro dia, todos me acolheram, me deram apoio e me colocaram para cima”, disse.
Ele ainda citou nomes importantes que sustentam o grupo, como Marlon, Telles e Allan, que trazem segurança e liderança.
“Se a gente erra uma jogada, que faz parte do jogo, eles estão lá para dar força, falar ‘vambora, continua’. Eles também nos protegem fora de campo, conversam com vocês da imprensa e seguram a bronca. Ter jogadores assim é fundamental para nós, para a comissão e para todo o clube.”, declarou.
Com isso, fica claro que o sucesso do Botafogo passa tanto pelo trabalho tático de Renato Paiva quanto pela união do grupo, uma combinação que promete ainda mais conquistas pela frente.