No domingo (01), o Santos foi derrotado por 1 a 0 pelo Botafogo, na Vila Belmiro, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. O revés manteve o time na 18ª colocação da tabela, com apenas oito pontos conquistados em 11 partidas.
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A situação coloca o clube sob forte pressão, pois uma eventual vitória teria o afastado temporariamente da zona de rebaixamento. O próximo compromisso será contra o Fortaleza, dia 12 de junho, às 21h30, no Castelão.
Saída de Pedro Martins e impacto no planejamento
Após o confronto, o técnico Cléber Xavier manifestou preocupação com a ausência de um responsável direto pelo departamento de futebol. O treinador relembrou a saída de Pedro Martins, que ocupava o cargo de CEO, e ressaltou a importância da contratação de um novo executivo.
“Eu era muito alinhado com Pedro Martins, até porque minha chegada ao clube foi através dele e do presidente. Não tem como trabalhar se o treinador não estiver próximo do executivo. Espero que o novo executivo seja contratado logo, para que possamos conversar sobre a janela que está se aproximando”, declarou Xavier.
Pedro Martins havia sido contratado no fim de 2024 e foi o principal responsável pela chegada de Pedro Caixinha ao comando técnico, além da montagem do elenco atual. Entretanto, após a demissão do treinador português em abril, Martins criticou a medida, classificando-a como um “passo atrás” e alertando que “o saudosismo vai matar o clube”.
Clima nos bastidores e movimentações futuras
A demissão de Martins foi oficializada no sábado (31). Segundo comunicado do clube, ele havia sido informado que não seguiria à frente do futebol, com a proposta de ser realocado para o setor administrativo. Contudo, recusou a mudança e optou por deixar o cargo.
A indefinição gerou tensão interna, conforme indicou Xavier ao cobrar maior agilidade para a substituição da função estratégica, principalmente em vista da janela de transferências do meio do ano.
Enquanto isso, Alexandre Mattos deixou o Cruzeiro e está prestes a assumir o posto vago na Vila Belmiro. A possível chegada do dirigente representa uma tentativa de reestruturação na cúpula santista e pode impactar diretamente no planejamento de reforços que o técnico aguarda com urgência.
Pressão da torcida e mudanças no elenco
Além das questões administrativas, os torcedores seguem atentos ao desempenho da equipe. Uma pesquisa recente mostrou preferência pelo retorno de João Paulo ao gol, após a saída de Gabriel Brazão. Paralelamente, Matheus Lima, promessa revelada pelas categorias de base, encerrou sua trajetória no clube após 11 anos, ao não renovar seu vínculo.
Diante do cenário atual, o clima no Santos é de tensão e urgência. A diretoria terá pouco tempo para definir o novo CEO e agir com precisão durante a próxima janela de transferências, a fim de que a equipe consiga reagir na competição e evitar o agravamento da crise.
