Federico Valverde atingiu um novo patamar no futebol europeu. Atualmente, segundo o Transfermarkt, o meio-campista uruguaio possui valor de mercado estimado em 130 milhões de euros. Com isso, ele ocupa o posto de oitavo jogador mais valioso do planeta, liderando entre os meio-campistas centrais.
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A trajetória do atleta é marcada por crescimento contínuo. Revelado pelas categorias de base do Peñarol e adquirido pelo Real Madrid por cinco milhões de euros, Valverde demonstrou que seu potencial justificava o investimento inicial.
A rápida adaptação e a evolução constante o colocaram como peça-chave na equipe espanhola, posição consolidada com uma performance que vai muito além dos números.
Números e desempenho: consistência e versatilidade em campo
Na temporada mais recente, o uruguaio somou 5.029 minutos em campo, mais do que qualquer outro jogador do elenco madrilenho. Atrás dele, com considerável distância, vieram Mbappé (4.607′) e Bellingham (4.346′).
Essa durabilidade é acompanhada de versatilidade: atuando como lateral-direito, meia central, falso ponta ou volante, ele se mostrou decisivo em diversas funções, adaptando-se conforme as necessidades táticas da equipe.
Entre os dados de rendimento, Valverde liderou o Real Madrid em passes completados (3.122), passes ao último terço do campo (1.070) e interceptações (70). Além disso, foi o segundo em desarmes (95) e recuperações (257), terceiro em roubadas no terço final (24), quarto em bloqueios (15), quinto em finalizações (85) e sexto em chutes no gol (29).
Complementando essa contribuição estatística, marcou nove gols e distribuiu oito assistências.
Papel no elenco: liderança e reconhecimento
Aos 26 anos — prestes a completar 27 em 22 de julho —, Valverde caminha para se tornar uma das principais referências no vestiário. Com a saída iminente de Modric e Lucas Vázquez após a Copa do Mundo, ele será o segundo na hierarquia de capitães, atrás apenas de Carvajal.
Segundo o texto original, sua trajetória representa uma “passagem de passarinho a capitão”, em alusão ao apelido El Halcón.
Conforme a nova estrutura do elenco começa a se desenhar sob o comando de Xabi Alonso, Valverde tende a ganhar ainda mais protagonismo. O estilo de jogo vertical e intenso do novo técnico se alinha perfeitamente às características do camisa 15.
A diretoria, aliás, já iniciou reformulações no grupo, visando evitar sobrecargas físicas, como ocorreu anteriormente. A chegada de reforços como Huijsen e Arnold sinaliza essa mudança de planejamento.
Presença indispensável: Real Madrid e seleção uruguaia
Valverde encerrou a temporada com uma lesão lombar leve, justamente após mais uma partida completa diante da Real Sociedad. Foi a primeira ausência relevante desde 2021, o que ressalta sua resistência física.
Marcelo Bielsa, técnico do Uruguai, demonstrou preocupação imediata, uma vez que conta com o jogador para os confrontos contra Paraguai (06 de junho) e Venezuela (11 de junho), válidos pelas Eliminatórias.
Assim sendo, o Real Madrid e a seleção uruguaia veem em Valverde uma figura indispensável. Não apenas pelo desempenho técnico, mas pelo comprometimento e liderança silenciosa. Um jogador que evoluiu de promessa a referência, tornando-se, inequivocamente, um dos ativos mais valiosos e completos do futebol mundial.