Enquanto reformula seu elenco para o segundo semestre, o Grêmio lida com o assédio de clubes estrangeiros por Mathías Villasanti. O volante paraguaio, peça importante no meio-campo tricolor, voltou a despertar interesse de equipes da Europa, da Major League Soccer e do futebol árabe. Apesar das investidas, a diretoria comandada por Alberto Guerra adota postura firme quanto ao futuro do jogador.
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O clube gaúcho estipulou que só aceitará abrir negociações mediante uma proposta mínima de R$ 110 milhões. Essa quantia, baseada na cotação atual, equivale a aproximadamente 17 milhões de euros. “Villasanti é peça-chave no nosso elenco. Qualquer saída só será considerada diante de uma proposta nesse valor”, indicou o mandatário gremista.
Atualmente, Villasanti tem contrato com o Grêmio até o fim de 2027. Aliás, a diretoria não apenas deseja manter o jogador, como estuda a possibilidade de estender o vínculo por mais tempo. O objetivo é garantir estabilidade ao setor de meio-campo em meio ao momento instável vivido pela equipe no Brasileirão.
Contudo, o nome de Villasanti não é o único em pauta no mercado. Outros atletas do elenco também podem deixar o clube. O colombiano Cuéllar, por exemplo, perdeu espaço após seguidas lesões e pode ser liberado caso surja uma proposta considerada adequada. Já Cristaldo tem manifestado, nos bastidores, o desejo de sair e só será negociado por valores próximos a US$ 8 milhões.
A fim de suprir possíveis ausências e reforçar o elenco, o Grêmio foi ao mercado e fechou com Alex Santana, que estava no Corinthians. O jogador deverá estrear após o término do Mundial de Clubes. A contratação foi tratada com prioridade, já que o planejamento gremista inclui uma reformulação que pode alcançar até seis reforços, sobretudo para zaga e ataque.
Assim sendo, o clube tenta equilibrar a busca por resultados no Campeonato Brasileiro com a reorganização interna do grupo. O alto valor exigido por Villasanti mostra que o Grêmio, apesar das dificuldades, não pretende abrir mão facilmente de seus principais nomes — a menos que as cifras sejam irrecusáveis.
