Richarlison voltou a vestir a camisa da Seleção Brasileira sob grande pressão e ciente de que precisa reconquistar a confiança dos torcedores. Após o empate sem gols contra o Equador, o atacante admitiu viver um momento delicado. “Às vezes a gente não é o favorito do torcedor, dos comentaristas, mas faz parte”, afirmou o jogador, reconhecendo o desafio de provar seu valor a cada convocação.
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O jogador do Tottenham não balança as redes com a Seleção desde a Copa do Mundo de 2022. Apesar disso, demonstrou confiança em seu trabalho nos treinamentos e mira uma atuação mais eficaz na próxima partida, contra o Paraguai. “É continuar treinando para que no próximo jogo eu possa fazer um jogo melhor”, destacou o camisa 9. O confronto será disputado na próxima terça-feira (10 de junho), às 21h45 (horário de Brasília), na Neoquímica Arena, em São Paulo.
Richarlison não era convocado desde março de 2024. Anteriormente, sua última participação em campo foi em outubro de 2023, quando entrou na vaga de Neymar diante do Uruguai. Segundo ele, a volta à Seleção ocorreu após boa sequência pelo Tottenham, culminando no título da Liga Europa. “Sabia que poderia estar de volta à Seleção”, revelou, ao citar a confiança demonstrada pelo técnico Carlo Ancelotti.
Sobre o empate diante do Equador, o atacante tentou valorizar o resultado. “O importante é que a gente conseguiu um ponto, que é muito difícil aqui”, disse. Em seguida, projetou um desempenho mais agressivo diante do Paraguai: “Temos que atropelar os caras lá para conseguir esses três pontos”.
Com 22 pontos, o Brasil ocupa a quarta posição na tabela das Eliminatórias. Ainda depende dos resultados de Colômbia x Peru e Venezuela x Bolívia para garantir vaga antecipada na Copa de 2026. Apenas a Argentina já está classificada.
A Seleção ainda terá dois compromissos em setembro: contra o Chile, em casa, e depois contra a Bolívia, fora. Ambos os jogos serão válidos pelas últimas rodadas da competição.