Presidente do Flamengo é sincero ao falar sobre vender o lateral Wesley

Wesley, do Flamengo, em coletiva de imprensa na Seleção - Foto: Reprodução

A permanência de Wesley no Flamengo segue sendo tema recorrente nos bastidores do clube carioca, sobretudo durante a disputa do Mundial de Clubes. Revelado pelas categorias de base do Rubro-Negro, o lateral-direito atrai o interesse de clubes europeus, como Chelsea, Brighton, Manchester City, Milan, Juventus e Barcelona. No entanto, a diretoria tem adotado postura cautelosa e firme diante das especulações.

Atualmente, Wesley é peça-chave no elenco comandado por Filipe Luís. Com apenas 21 anos, ele já foi convocado para a seleção brasileira e apresenta desempenho sólido tanto na defesa quanto no apoio ofensivo. O bom momento, aliás, fez com que o clube estabelecesse um valor mínimo para uma eventual negociação: 30 milhões de euros, cerca de R$ 190 milhões.

Apesar da intensa procura, o presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, assegurou que não há interesse em abrir mão do jogador neste momento. “Existem muitas sondagens, mas conversa concreta só teve uma até agora”, afirmou. A proposta, segundo ele, surgiu antes da atual janela e não avançou.

A fala de Bap também foi reforçada por José Boto, diretor esportivo do clube, que explicou: “Wesley está pronto para a Europa. Ele é um grande talento. Veremos depois da Copa do Mundo, mas não somos obrigados a vendê-lo”.

Enquanto isso, o Flamengo se prepara para enfrentar o Los Angeles FC na terça-feira (24 de junho), às 22h (horário de Brasília), pela terceira rodada da fase de grupos do Mundial de Clubes. A equipe já está classificada para as oitavas de final da competição.

Segundo Bap, a boa condição financeira do clube permite mais controle sobre decisões de mercado. “Temos uma situação mais robusta hoje. Não precisamos vender o almoço para pagar o jantar”, declarou. Para ele, o foco está no rendimento esportivo. “A ideia é ganhar tudo. Não adianta fazer dinheiro e comprometer conquistas”, disse o dirigente, destacando a importância do planejamento a médio e longo prazo.

Conforme o próprio presidente indicou, qualquer movimentação envolvendo Wesley dependerá não apenas de cifras, mas também da possibilidade de reposição dentro do elenco. “É um jogo de xadrez. Não é só vender. Eu consigo repor?”, questionou.