No momento em que a diretoria do Flamengo se aproxima de anunciar dois novos nomes, Jorge Carrascal, da Colômbia, e o irlandês Michael Johnston, uma questão importante surge nos bastidores: como acomodar tantos estrangeiros em campo sem desrespeitar o regulamento da CBF?
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O clube se prepara para reforçar o elenco, mas essa movimentação no mercado pode gerar dor de cabeça na hora de montar a equipe.
Isso porque a Confederação Brasileira de Futebol estabelece que cada time pode escalar no máximo nove jogadores estrangeiros por partida nas competições que organiza, como a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro. Sendo assim, embora não haja limite de estrangeiros no elenco como um todo, o técnico precisará fazer cortes a cada rodada, caso ultrapasse esse número.
Flamengo já conta com sete gringos no elenco
A lista atual do Flamengo já tem nomes de peso: Rossi (Argentina), Varela, Viña, De La Cruz e Arrascaeta (Uruguai), Erick Pulgar (Chile) e Gonzalo Plata (Equador). Com isso, a possível chegada de Carrascal e Johnston levaria o clube ao teto permitido de nove, um cenário que exige atenção tática e planejamento estratégico.
Vale destacar que, em torneios organizados pela Conmebol, como a Libertadores, não há essa limitação, o que amplia a margem de manobra. No entanto, como o Brasileirão e a Copa do Brasil seguem sendo prioridade, o desafio persiste.
Um elenco recheado e o desafio da escolha
Cabe ressaltar que a qualificação do grupo é essencial para encarar o calendário intenso da temporada. Por isso, o clube se movimenta no mercado. Mas a abundância de opções também cobra um preço: a necessidade de deixar bons nomes fora da lista de relacionados a cada jogo.
Dessa maneira, Filipe Luís terá a missão de equilibrar qualidade técnica com regras federativas, uma equação que vai exigir habilidade, liderança e, sobretudo, boa comunicação com o elenco.
Além disso, a situação destaca que montar um elenco forte é necessário, mas gestão de grupo será o diferencial em 2025.