Com o retorno das competições nacionais após a disputa do Mundial de Clubes, o Flamengo se reapresenta com praticamente todo o elenco disponível. O técnico Filipe Luís prepara a equipe para o confronto diante do São Paulo, que será realizado no sábado (12), às 16h30 (horário de Brasília), no Maracanã, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro.
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A única ausência confirmada é do volante chileno Erick Pulgar. O jogador sofreu uma fratura no quinto metatarso do pé direito durante o torneio internacional e passou por cirurgia no Chile, com autorização do clube. Segundo o chefe do departamento médico, Fernando Sassaki, “a cirurgia ocorreu bem, sem intercorrências. Conversamos com o médico que realizou o procedimento e com o atleta. Agora, ele segue no repouso pós-operatório e retorna na sua reabilitação”.
Enquanto isso, nomes como De la Cruz, Viña e Gonzalo Plata já estão recuperados de problemas físicos e à disposição do treinador. Com o elenco praticamente completo, o departamento de preparação física intensifica os trabalhos visando a maratona de jogos do segundo semestre. “Aproveitamos essa semana para fazer um trabalho com todo o grupo, buscando otimizar as cargas, individualizando cada jogador”, explicou o preparador físico Diogo Linhares.
A agenda do clube será apertada nas próximas semanas. Além do Brasileirão, onde lidera com 24 pontos, o time enfrentará o Atlético-MG nas oitavas de final da Copa do Brasil no final de julho e, posteriormente, terá o Internacional pela frente na mesma fase da Libertadores, em agosto. Assim, o foco está na gestão do elenco para enfrentar o calendário congestionado, com viagens e partidas decisivas em sequência.
Paralelamente à rotina de treinos, o Flamengo também lida com as consequências da saída de Gerson para o Zenit. O jogador, que vestia a simbólica camisa 8, deixou uma lacuna no setor e abriu espaço para debate interno sobre quem herdará o número. Apesar de opções como De la Cruz e Allan já integrarem o elenco, a direção rubro-negra pretende aguardar o andamento da janela de transferências do meio do ano antes de tomar uma decisão definitiva.
A princípio, a camisa 8 será reservada para uma eventual contratação que tenha perfil de protagonismo, ainda que a função exercida por Gerson — mais adiantado, pelo lado direito — não seja considerada uma prioridade para reposição. O clube, nesse contexto, volta suas atenções ao mercado em busca de pontas, o que poderia, inclusive, compensar essa ausência.
Na história do Flamengo, o número 8 tem representatividade. Ídolos como Zizinho, Gérson (Canhotinha de Ouro) e Adílio já ostentaram a camisa, reforçando seu simbolismo dentro do elenco. Gerson, por sua vez, encerrou sua segunda passagem pelo clube com 253 partidas, 19 gols e 12 títulos, incluindo duas Libertadores e dois Campeonatos Brasileiros.