A saída de Gerson para o Zenit não gerou apenas uma mudança no setor ofensivo do Flamengo. Fora das quatro linhas, um novo dilema se impôs: quem herdará a tradicional camisa 8?
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O número, que já vestiu lendas da história rubro-negra, está momentaneamente sem dono. Por isso, o clube trata a escolha com atenção especial, enxergando a numeração como peça simbólica e estratégica para o restante da temporada.
Flamengo não quer decisão precipitada sobre o novo camisa 8
Segundo apuração, o plano da diretoria é aguardar os desdobramentos da janela de transferências antes de tomar qualquer decisão. Vale destacar que nomes como Jorginho (21), De la Cruz (18), Allan (29) e Evertton Araújo (52) são os principais ativos do meio-campo atualmente.
Cabe ressaltar que nenhum deles deve assumir, ao menos por agora, a camisa que pertenceu ao “Coringa”.
Além disso, o clube não considera Gerson como uma ausência a ser preenchida com urgência. Isso porque, sob o comando de Filipe Luís, o jogador vinha sendo escalado como ponta pela direita e não como armador central. Dessa maneira, a prioridade no mercado segue voltada para reforçar o setor ofensivo, especialmente com pontas que possam suprir essa carência tática.
Peso da camisa e cautela na escolha
Sendo assim, a camisa 8 continuará vaga até que surja um reforço de peso que mereça carregar seu simbolismo. No Flamengo, essa numeração já foi usada por ídolos como Zizinho, Gérson (Canhotinha de Ouro), Adílio e Uidemar, nomes que marcaram gerações.
Com isso, o clube opta por preservar a representatividade do número até encontrar um perfil à altura.
Portanto, o torcedor rubro-negro deve esperar por novidades apenas quando o clube identificar uma contratação que una talento, liderança e identidade com o manto. Desse jeito, a camisa 8 poderá voltar a ser um símbolo de protagonismo no meio-campo flamenguista.