Flamengo alfineta o Fluminense com publicação no Twitter

Torcida do Flamengo levanta mosaico em partida contra o Corinthians, no Maracanã - Foto: Gilvan de Souza/CRF
Torcida do Flamengo levanta mosaico em partida contra o Corinthians, no Maracanã - Foto: Gilvan de Souza/CRF

O Flamengo venceu o Fluminense por 1 a 0 no clássico disputado no domingo (20 de julho), às 19h30 (horário de Brasília), pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. O gol solitário da partida foi marcado por Pedro, já nos minutos finais, e representou uma resposta direta do atacante após críticas públicas feitas por Filipe Luís, que havia o deixado fora dos últimos jogos por questões físicas e disciplinares.

A vitória manteve o Rubro-Negro na vice-liderança do campeonato, com 30 pontos — três a menos que o líder Cruzeiro, mas com uma partida a menos. O Fluminense, com 20 pontos, permaneceu em oitavo, distante da zona de classificação à Libertadores.

Entretanto, o destaque da noite foi além das quatro linhas. Durante a entrada das equipes no gramado, a torcida do Flamengo ergueu um mosaico 3D no Setor Norte com a frase “E no Rio não tem outro igual”, em alusão ao título mundial conquistado pelo clube em 1981. A provocação visual, claramente direcionada ao Fluminense, ocorreu poucos meses após o Tricolor ter sido eliminado nas semifinais da Copa do Mundo de Clubes.

Aliás, o mosaico também esteve presente na imagem publicada pelo perfil oficial do Flamengo no X (antigo Twitter). Na legenda, o clube escreveu: “Segue tudo normal no RJ, Nação!”, em tom de provocação ao rival e reforçando a narrativa de hegemonia regional.

O ambiente no Maracanã foi ainda mais impulsionado pelo retorno da Raça Rubro-Negra, torcida organizada que esteve suspensa desde março de 2023. A volta foi autorizada sob novos termos judiciais e celebrou-se com bandeirões, bateria e cânticos tradicionais, marcando presença em um Fla-Flu pela primeira vez em mais de dois anos.

Com mais de 58 mil torcedores presentes, o estádio viveu clima intenso e dividido, mas com ampla maioria rubro-negra. A biometria facial foi exigida para o acesso e, apesar de formar filas em alguns setores, garantiu segurança durante o evento.