A derrota por 2 a 1 para o São Paulo, em pleno Beira-Rio, intensificou o clima de tensão nos bastidores do Internacional. Sob forte pressão, o técnico Roger Machado foi direto ao comentar sua situação no clube durante a coletiva de imprensa após o jogo.
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Vale destacar que o treinador enfrenta uma sequência de três partidas sem vencer na Série A e precisa reverter a vantagem do Fluminense na Copa do Brasil para seguir na competição.
“O futebol, naturalmente nos maus momentos, o torcedor, com todo direito de sua manifestação, vai vaiar e pedir a saída do treinador. Não é a primeira vez como treinador e jogador que passo por estes momentos. Eu me sinto prestigiado, trabalhando muito e buscando soluções. Aqui, quando estiver, estarei sempre motivado”, afirmou Roger, em tom firme.
Permanência depende de resultados
Por isso, o próprio treinador reconheceu que a continuidade de seu trabalho depende diretamente do desempenho da equipe.
“A permanência de qualquer treinador no cargo depende das vitórias. Eliminações acarretam prejuízos. Me sinto prestigiado, as conversas são frequentes sobre o planejamento, momento e necessidade”, completou.
Com isso, o recado à torcida colorada foi claro: Roger está ciente da situação e promete lutar para reverter o cenário desfavorável. Sendo assim, o confronto contra o Fluminense, nesta quarta-feira (6), às 21h30 no Maracanã, ganhou contornos decisivos. O Inter precisa vencer o Tricolor carioca por pelo menos um gol de diferença para levar a decisão da vaga às penalidades.
A pressão cresce em um calendário desafiador
Cabe ressaltar que além do compromisso pela Copa do Brasil, o Internacional também tem pela frente duros desafios no Campeonato Brasileiro e na Libertadores. A equipe ocupa atualmente a 13ª colocação no Brasileirão, com apenas 21 pontos, e terá que lidar com o Flamengo nos mata-matas continentais.
Dessa maneira, a margem de erro se torna mínima. Isso porque a diretoria já começa a considerar alternativas, caso os resultados não apareçam. Portanto, Roger Machado entra na semana mais decisiva de sua trajetória recente no comando do Colorado.
