A publicação do Flamengo sobre o falecimento de Arlindo Cruz

CT Ninho do Urubu (Foto: Divulgação Flamengo)

O Brasil perdeu nesta sexta-feira (8) um de seus maiores nomes do samba. Arlindo Cruz, músico, compositor e multi-instrumentista, faleceu aos 66 anos no Rio de Janeiro, após enfrentar complicações decorrentes de uma pneumonia. 

O artista estava internado no CTI da Casa de Saúde São José e, apesar dos esforços médicos, não resistiu.

Um ícone do samba e da cultura brasileira

Arlindo Cruz construiu uma trajetória marcada por talento, versatilidade e dedicação à música. Iniciou a carreira nos anos 1980, participando das rodas de samba do Cacique de Ramos e, com isso, se destacou ao lado de nomes como Jorge Aragão e Almir Guineto. Ao longo das décadas, acumulou sucessos como Meu Lugar, O Bem e O Show Tem Que Continuar.

Além disso, integrou o grupo Fundo de Quintal e consolidou uma carreira solo respeitada, incluindo parcerias de destaque, como com Sombrinha. Vale destacar que o último projeto antes de seu AVC, em 2017, foi ao lado do filho Arlindinho, no Pagode 2 Arlindos.

A despedida do Flamengo ao sambista

O Clube de Regatas do Flamengo, time do coração de Arlindo, divulgou uma nota nas redes sociais lamentando profundamente sua partida. 

“O Clube de Regatas do Flamengo lamenta profundamente o falecimento do ilustre rubro-negro e Sambista Perfeito, Arlindo Cruz, nesta sexta-feira (08), aos 66 anos. Ícone do samba, multi-instrumentista, compositor genial e voz marcante da cultura brasileira, Arlindo sempre levou o nome do Flamengo com orgulho, embalando gerações com seu talento e sua paixão pelo Mais Querido”, publicou o clube.

Sendo assim, a homenagem emocionou torcedores e fãs, porque ressaltou a conexão entre o sambista e o universo do futebol. Isso porque Arlindo não apenas acompanhava o Flamengo, mas representava, de forma artística, a energia das arquibancadas e das tradições rubro-negras.

Portanto, a morte do sambista deixa uma lacuna irreparável, mas, desse jeito, sua arte seguirá ecoando nas rodas de samba e nos estádios. Por isso, a publicação do Flamengo reforça que o legado de Arlindo Cruz não se limita à música, mas também à paixão por um clube e por uma cultura que ele ajudou a eternizar.