
O Clube de Regatas do Flamengo celebrou na noite de quinta-feira (14 de agosto) o segundo aniversário do Museu Flamengo, em um evento na sede da Gávea que reuniu ídolos de diferentes gerações. A comemoração ressaltou não apenas a trajetória do time no futebol, mas também a valorização de sua história esportiva em outras modalidades.
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A festividade contou com presenças marcantes, como Zico, Andrade e Mozer, representantes do título mundial de 1981. O basquete foi lembrado com Olivinha, conhecido como “Deus da Raça”, além de ex-jogadores como Nélio e Jean. Afinal, a iniciativa buscou reunir nomes que ajudaram a construir a identidade rubro-negra.

O museu, inaugurado em 4 de agosto de 2023, já recebeu mais de 240 mil visitantes, consolidando-se como um dos pontos turísticos mais procurados do Rio de Janeiro. Conforme a direção, o espaço se tornou um local de peregrinação para os torcedores, guardando momentos que marcaram época. Aliás, a noite foi também uma oportunidade para reforçar o compromisso de preservar e difundir a memória do clube.
Durante a celebração, Zico relembrou a luta para valorizar o passado do Flamengo e destacou a importância do local.
“Ver isso tudo que está acontecendo hoje é gratificante. Tudo aquilo que a gente lutou, suou durante anos, estava jogado no chão. A homenagem é do clube, da história, do clube que aprendi a amar. Todo o suor que deixei em treinos e jogos foi por ser um torcedor do Flamengo. Fico muito feliz. Todo torcedor deveria chegar e conhecer aqui”, afirmou o eterno camisa 10.
Olivinha também se emocionou ao comentar sobre o busto que o homenageia, sendo o primeiro atleta olímpico a receber tal distinção na Gávea.
“Me sinto privilegiado. Estive aqui quase metade da minha vida. Ter um busto aqui, estar ao lado do Zico, é tudo muito incrível. Jamais imaginei. Como um jogador de basquete, estou representando os esportes olímpicos. Me senti muito valorizado. O museu está incrível demais”, declarou o ex-jogador.
Entretanto, o evento não se limitou às homenagens. Marcelo Fernandes, CEO da Mude — empresa responsável pela administração do espaço — anunciou planos de expansão. O objetivo é levar a experiência rubro-negra para além do Rio de Janeiro, ampliando o alcance do museu.
“O próximo passo é levar o museu para outros lugares. Norte, nordeste, em qualquer lugar do país, ou até mesmo fora dele. Isso é só um pouquinho do que vem pela frente”, disse Fernandes.
Portanto, o aniversário do Museu Flamengo reforçou a ligação afetiva entre clube e torcedores, servindo de palco para memórias, reencontros e novos projetos. A expectativa é que, com a expansão, ainda mais pessoas possam conhecer de perto a história rubro-negra.