O Flamengo vive um momento de intensidade tanto dentro quanto fora de campo. Além da disputa direta com o Internacional pelas oitavas de final da Libertadores, o clube anunciou uma parceria estratégica com a Betano, que pode render frutos importantes em termos de visibilidade e receitas.
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No aspecto esportivo, a equipe carioca chega ao duelo decisivo contra o Internacional com vantagem mínima. A vitória por 1 a 0 no Maracanã não garantiu tranquilidade, e o próprio ex-goleiro Diego Alves reforçou a imprevisibilidade do confronto. Ele destacou a força colorada no Beira-Rio, lembrando inclusive do embate de 2019, quando o Flamengo também precisou lidar com a pressão em Porto Alegre.
“É muito difícil jogar contra o Flamengo no Maracanã. A tática do Inter foi chegar vivo no segundo jogo. Se fosse jogar de igual para igual naquele primeiro tempo, iria sair mais gol do Fla. No fim, o resultado ficou aberto. O Internacional é forte no Beira-Rio. Eu lembro muito bem que, em 2019, o Inter saiu ganhando, fez 1×0 e a gente teve um pouco de sorte porque o juiz ficou vendo no VAR, se passaram uns cinco minutos depois do gol e deu uma esfriada”, recordou Diego Alves.
O ex-jogador ainda ressaltou a importância do gramado e do ambiente do estádio para a partida. Segundo ele, o Internacional será obrigado a se expor, o que pode abrir espaço para o estilo de transição rápida do time rubro-negro.
“Mas esse resultado de agora está aberto. Se trata de Libertadores. O Flamengo vai concentradíssimo, pois sabe da dificuldade. É um campo maravilhoso de se jogar, um gramado espetacular. Não vou dizer que é ruim isso para o Flamengo. O Fla gosta de jogar assim. Mas vai ser legal de ver na parte tática, porque o Inter vai ter que sair para o jogo e o Flamengo é muito bom na transição”.
Enquanto isso, fora das quatro linhas, o clube acertou um contrato milionário com a Betano. O acordo, válido por três anos, prevê não apenas aporte financeiro, mas também iniciativas conjuntas de marketing internacional. Entre os planos está a realização de amistosos contra clubes da Europa, o que reforça a ambição do Flamengo de expandir sua marca globalmente.
O diretor comercial da Betano no Brasil, Guilherme Figueiredo, explicou os desafios e as possibilidades dessa ação. “Sem dúvida, sim. Acho que tem um desafio grande que é a questão do calendário, né, de conseguir ajustar o calendário das equipes, mas isso está, inclusive, em nosso contrato, que ambas as partes envidariam os melhores esforços para isso acontecer. Para a gente seria maravilhoso, né, temos equipes históricas, como o próprio River, né, que podemos reeditar”.
Ele ainda citou a possibilidade de enfrentar clubes como Bayern de Munique, Aston Villa e gigantes portugueses. “E grandes clubes da Europa, enfim, que sem dúvida seria espetacular, nesses três anos de parceria, certamente teremos tempo para transformar essa expectativa em realidade”.
O Flamengo, portanto, lida simultaneamente com a busca por uma vaga nas quartas de final da Libertadores e com um projeto de expansão que mira o mercado europeu. Entre desafios esportivos imediatos e estratégias de longo prazo, o clube rubro-negro se movimenta para manter protagonismo em diferentes frentes.
