O Flamengo mantém o projeto de construção do estádio próprio no Gasômetro, na região do Porto Maravilha, no Centro do Rio de Janeiro. Na última semana, o clube se reuniu com a Prefeitura para tratar do tema e reforçou os estudos de viabilidade. A diretoria trata essa etapa como fundamental para organizar cronograma, orçamento e modelagem, antes do início das obras.
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Em entrevista à FlamengoTV, o presidente Luiz Eduardo Baptista, o Bap, explicou por que o clube não acelerou fases do projeto. Segundo ele, as condições impostas no edital criaram entraves para avançar. A previsão de inauguração em 2029, ventilada anteriormente, passou a ser revista diante das exigências e dos riscos mapeados durante a análise técnica e econômica.
Bap detalhou que as premissas do edital dificultaram o andamento e afirmou que o cronograma de 2029 tornou-se inviável nas condições apresentadas. Assim, ele descreveu a complexidade do processo e apontou impactos sobre prazos e execução, ao comentar as avaliações realizadas pela atual gestão.
“Havia uma série de condicionantes para que a gente pudesse avançar, impostas no edital. À medida que fomos avaliando as pré-condições apresentadas como premissas no projeto inicial, nos deparamos com diversas dificuldades. As coisas não eram tão simples, rápidas ou fáceis de serem executadas. Não seria possível o Flamengo construir esse estádio para inaugurá-lo em 2029 “
Entretanto, o dirigente garantiu a construção do estádio e afirmou que a iniciativa não deve comprometer os cofres do clube. Por outro lado, ele condicionou eventuais sacrifícios esportivos a um prazo mais curto. Bap disse que o Flamengo apresentou proposta à Prefeitura e reafirmou que o plano segue ativo, ainda que o cronograma seja mais longo.
“Quando passamos pela parte da viabilidade econômica, com a realidade da taxa de juros no Brasil, ficou claro que, para construir o estádio no prazo pré-acordado, teríamos que abrir mão da performance esportiva. Provavelmente, seria necessário transformar o Flamengo em SAF. Fizemos uma proposta para a Prefeitura e entendemos que o sonho continua de pé. O Flamengo terá seu estádio, mas não tão rapidamente quanto se imaginava”
Além disso, o clube informou que os estudos de viabilidade e o desenvolvimento do projeto começaram há cerca de oito meses, quando Bap assumiu a gestão. Para as análises técnicas e econômicas, o Flamengo contratou empresas especializadas: FGV, Arena Venues + Events, Soloeste Engenharia Ltda. e AECOM.
