Os principais assuntos do dia no universo rubro‑negro passam pela retomada das negociações de renovação no Flamengo durante a Data Fifa, o avanço de um processo judicial envolvendo o zagueiro Léo Pereira e sua ex‑mulher, e as memórias de Müller sobre a atmosfera do Maracanã e a chance que quase o levou a vestir a camisa rubro‑negra. Abaixo, um panorama objetivo de cada tema.
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Flamengo retoma agenda de renovações com Filipe Luís, Arrascaeta e Rossi
Com a pausa da Data Fifa de setembro e o Brasileirão em andamento, o Flamengo reorganizou sua agenda de contratos. Após viajar à Europa para rever a família, o diretor de futebol José Boto retorna ao Rio e recoloca em pauta negociações internas. O clube já acertou a renovação de Varela e trata como prioridades os casos de Filipe Luís, Arrascaeta e Rossi, enquanto mantém o foco competitivo no campeonato.
No front de Filipe Luís, o Flamengo apresentou proposta de contrato até o fim de 2026, com possibilidade de prorrogação por mais um ano e reajuste salarial. O treinador ficou de enviar contraproposta. Contratado em 2024 com salário abaixo do patamar de elite do país, ele não pressionou por aumento e admite o desejo de um dia treinar na Europa, embora considere que ainda está em formação.
Em paralelo, a renovação de Arrascaeta ainda não começou. O meia queria acertar no meio do ano, mas o clube preferiu deixar a conversa mais para o fim de 2025; o vínculo atual vai até 2026. Na Data Fifa, o uruguaio retornou antes ao Ninho, foi poupado pela seleção contra o Chile e viu a Celeste garantir vaga na Copa do Mundo. Multicampeão, lidera participações em gols, tornou-se recordista de assistências do Brasileiro e recebeu uma placa das mãos de José Boto. Ele já declarou que pretende encerrar a carreira no Flamengo.
Rossi, por sua vez, tem contrato até dezembro de 2027 e pleiteia reajuste. Uma nova rodada de conversas está prevista. Enquanto as tratativas extracampo avançam, o líder do Brasileirão se prepara para enfrentar o Juventude no domingo (14), às 16h (de Brasília), no Estádio Alfredo Jaconi, pela 23ª rodada.
Léo Pereira enfrenta disputa judicial com ex‑mulher; patrimônio e pensão em pauta
Fora de campo, Léo Pereira vive um momento conturbado. O zagueiro do Flamengo trava uma disputa judicial com a ex‑mulher, Tainá Militão, envolvendo pensão alimentícia e partilha de bens. Uma decisão recente alterou a divisão patrimonial e destinou exclusivamente a Tainá a mansão no condomínio Riviera Del Sol, no Recreio, imóvel comprado por cerca de R$ 2 milhões e hoje avaliado em aproximadamente R$ 4 milhões. Ela morava no local com os filhos e se mudou para uma casa alugada no Alphaville.
O caso ganhou repercussão após cobranças por atrasos na pensão. Em decisão anterior, a Justiça intimou o zagueiro a quitar débitos em até 72 horas, sob risco de prisão. A disputa rapidamente migrou para as redes sociais, com versões conflitantes apresentadas pelas partes e ampla circulação de documentos e relatos.
Karoline Lima, atual companheira de Léo, publicou comprovantes de pagamentos e sustentou que a discussão passava por valores pessoais. Tainá, porém, divulgou vídeos afirmando que havia dívidas em aberto. As manifestações, públicas e antagônicas, ampliaram a temperatura do caso e levaram o debate para além do processo.
Outro ponto de atrito foi a acusação de cobrança de despesas ligadas a uma faculdade de Medicina de Tainá, informação negada por ela. A influenciadora afirmou que não houve determinação judicial para custeio de faculdade e que a decisão foi pelo pagamento de R$ 10 mil como suporte para sua recolocação no mercado de trabalho. Ela também relembrou um episódio do relacionamento durante a gestação. Karoline, por sua vez, disse não aceitar que o tema da pensão seja descredibilizado e pediu acesso a comprovantes para conferência.
Müller recorda Maracanã lotado e quase acerto com o Flamengo nos anos 90
Em entrevista ao podcast Charla, o ex‑atacante Müller revisitou o início dos anos 1990, quando atuava pelo Torino e enfrentava o Flamengo em um Maracanã abarrotado. Ele descreveu a atmosfera do estádio e o impacto da massa rubro‑negra em jogos com grandes públicos, contextualizando uma aproximação que, segundo relatou, ocorreu naquele período.
Müller afirmou que o Flamengo é o clube pelo qual não jogou e gostaria de ter defendido. De acordo com o ex‑jogador, a sondagem surgiu no começo da década, por meio de um conhecido ligado à diretoria, e ele chegou a sinalizar positivamente para uma negociação enquanto ainda estava na Itália.
A transferência, porém, não se concretizou. O São Paulo já conduzia tratativas avançadas e, em 1991, Müller optou pelo retorno ao Morumbi. Nos anos seguintes, viveu uma fase vitoriosa, com títulos expressivos: duas CONMEBOL Libertadores, dois Mundiais e outras conquistas pelo Tricolor paulista.
Ao relembrar a ambiência do Maracanã, ele exaltou a torcida do Flamengo e a canção que ecoava no estádio, contando que a vibração das arquibancadas o marcava dentro de campo. Para o ex‑atacante, a conexão com a massa rubro‑negra ajudava a potencializar o desempenho dos jogadores, mesmo dos adversários.
“Quando eu ouvia essa música dentro de campo jogando contra o Flamengo, arrepiava até o rabo (risos)! Não tem jeito de você não jogar para uma massa dessas, para uma torcida dessas. Eu presenciei várias vezes jogando contra o Flamengo mais de 100 mil pessoas no Maracanã cantando essa música”