Na quarta-feira (10 de setembro), o Corinthians recebeu o Athletico-PR pelas quartas da Copa do Brasil, na Neo Química Arena. O goleiro Hugo Souza viveu dias atípicos antes do confronto: ele se sentiu mal durante o aquecimento da seleção brasileira em El Alto (Bolívia), a mais de 4 mil metros de altitude, e retornou em voo fretado para ficar à disposição da equipe paulista menos de 24 horas antes do embate decisivo.
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Em campo, o time venceu por 2 a 0 e avançou às semifinais. No segundo tempo, Hugo defendeu um pênalti cobrado por Gastón Benavídez e manteve a vantagem alvinegra. Além disso, a intervenção consolidou um feito individual: foi o oitavo pênalti defendido pelo goleiro com a camisa do Corinthians, marca que o coloca à frente de Dida, que agarrou sete penalidades pelo clube em 95 jogos.
Depois da partida, o camisa 1 relatou a correria das últimas horas e agradeceu o suporte interno, em entrevista ao sportv. Segundo ele, houve esforço da cúpula para viabilizar a volta rápida ao Brasil. O relato mencionou diretamente o presidente do clube e o gerente Fabinho pela ajuda na logística.

“Foram horas intensas. Foi bem corrido, mas eu puder chegar bem para o jogo, descansado. Agradecer ao presidente e o Fabinho que fizeram esforço danado para viabilizar minha volta rápida. Pude ajudar a equipe dentro do campo. Presidente, a conta está paga, com o pênalti. Fico muito feliz de ajudar a equipe e fazer o meu trabalho da melhor forma”, disse.
No recorte das penalidades, os números detalham a evolução sob a meta alvinegra. Em 26 cobranças enfrentadas pelo Corinthians, Hugo foi vazado 16 vezes; enquanto duas bateram para fora. Das oito defesas, quatro ocorreram no tempo normal, contra Estêvão e Raphael Veiga (Palmeiras), Pablo Dyego (Novorizontino) e Benavídez. As demais vieram em disputas contra Bragantino e Grêmio.
Além disso, o top-3 histórico do clube na especialidade tem Cássio, com 32 pênaltis defendidos, seguido por Ronaldo Giovanelli, com 27, e Gylmar, com 11. Em comparação, Dida somou sete em 95 partidas. Já Hugo atingiu oito após 77 jogos, registro feito justamente na vitória por 2 a 0 sobre o Athletico-PR.
Na própria competição, o impacto também é coletivo. Graças à defesa diante do Furacão, o Corinthians segue sem sofrer gol na Copa do Brasil de 2025, segundo o registro feito após o jogo. O lance, cobrado no segundo tempo, manteve o placar controlado e consolidou o triunfo por 2 a 0 em Itaquera.