A derrota para o Flamengo no último domingo (14), por 2 a 0 no Alfredo Jaconi, rendeu análises mais profundas ao Juventude. Thiago Carpini reconheceu a superioridade do líder do Brasileirão, mas também valorizou a postura e evolução coletiva da equipe.
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O time gaúcho segurou o empate por cerca de 30 minutos, até Saúl cruzar e De Arrascaeta, de cabeça, abrir o placar. Depois, já na reta final, Emerson Royal aproveitou o levantamento de Carrascal para garantir o resultado e encerrar um tabu de 28 anos.
Na coletiva, Carpini destacou a disparidade entre os elencos e a tentativa de reduzir o volume ofensivo adversário.
“Enfrentamos hoje um Flamengo que dispensa comentários. A disparidade é grande, uma equipe acostumada a finalizar muito sobre os adversários, ser muito impositiva. Conseguimos limitar um pouco as finalizações, isso mostra que teve uma eficiência de alguns encaixes que funcionaram bem”, pontuou.
Justificativas para escalação
Em seguida, o treinador explicou as opções por Nenê e Alan Ruschel entre os titulares, citando sustentação, ritmo e bola parada.
“Foi mais coincidência do que estratégia de jogar em casa. O Nenê nos dá sustentação e ritmo, além da bola parada. O Alan fez um bom jogo, assim como o Hermes vinha fazendo. Temos um grupo e vamos escolhendo as melhores opções com base no dia a dia”, justificou.
Sem Batalla, suspenso, Carpini escolheu Rafael Bilu. Segundo ele, o atacante vinha se destacando nos treinos e precisava ganhar minutos após lesão.
“Ele está voltando de lesão e precisa de ritmo. Foi o que melhor fez na semana e mostrou disposição no jogo-treino contra o Sub-20”, completou.
Situação na tabela
Na contramão do adversário, que lidera a competição com 50 pontos, o Juventude figura na zona de rebaixamento, com 21. A equipe de Caxias do Sul só fica à frente de Sport, lanterna com 11, e Fortaleza, que soma 18.