
O Flamengo garantiu vaga nas semifinais da Libertadores ao superar o Estudiantes nos pênaltis, em Buenos Aires. A partida ocorreu na noite da última quinta-feira (25 de setembro). No tempo normal, os argentinos venceram por 1 a 0.
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A equipe da casa pressionou desde o início. Gastón Benedetti abriu o placar aos 46 minutos do primeiro tempo, após cruzamento de Nuñez. Na etapa final, o VAR anulou um gol de Carrillo e Benedetti por impedimento. Nos pênaltis, Rossi defendeu as batidas de Ascacíbar e Benedetti, e o Flamengo venceu por 4 a 2. Jorginho, Luiz Araújo, Carrascal e Léo Pereira converteram. O próximo adversário será o Racing.
Neste contexto, o técnico Filipe Luís avaliou as dificuldades da partida e o rendimento ofensivo da equipe na Argentina.
“A verdade é que criamos muitas chances, inclusive no segundo tempo tivemos três chances claras que não se traduziram no último passe, que eu lido como chance clara, e deixou a eliminatória aberta. Já falamos do árbitro, do que aconteceu, mas também estaria aberta com o 2 a 0. Então o que eu tentei falar para os jogadores foi que, para ganhar a Libertadores, às vezes temos que passar por essas provações. Foi assim nos outros anos também, são jogos muito difíceis e temos que saber passar por esses momentos para chegar em mais uma semifinal de Libertadores”.
Depois, o treinador também tratou da sequência no Brasileirão. O Flamengo jogará no Maracanã contra Cruzeiro (02/10) e Palmeiras (18/10, 19/10 ou 20/10).
“Eu tenho que pensar no próximo jogo agora que é contra o Corinthians. Trabalhar como a gente vai enfrentar o Corinthians, como vamos nos planejar para vencer, os jogadores disponíveis que estão em um grande momento para vencer. Você falou sobre definir o confronto no primeiro jogo. É muito complicado. Eu sempre falo que o jogo são 180 minutos e há times que jogam pior o primeiro jogo, mesmo em casa, e depois conseguem vencer fora. Isso acontece no futebol, aconteceu agora se eu não me engano com o Independente del Valle na Sul-Americana. Isso acontece. Para mim não existe você fechar uma eliminatória, a não ser claro um resultado absurdo, que é raro. É raro em uma semifinal de Libertadores, contra um time super competitivo, que está enfrentando você com as suas armas. O que temos que fazer é ser sólidos. Melhorar a transição, melhorar a defesa, melhorar com a bola, melhorar em todos os aspectos para que possamos fazer uma partida perfeita do jeito que foi o primeiro tempo contra o Estudiantes, no outro dia, para podermos chegar nessa final tão sonhada. E sobre ter Palmeiras e Cruzeiro em casa no Brasileiro, isso é mais para a frente. Também fomos na casa deles, foi difícil, vai ser difícil para eles também, mas acho que é a partida que o jogador gosta de jogar. É o tipo de partida que a gente percebe um outro ambiente no dia a dia do vestiário”.