Pablo vive afastamento do elenco principal do Flamengo e desabafou nas redes sobre o momento. Fora dos planos de Filipe Luís, o zagueiro treina separado há meses no Ninho do Urubu. A manifestação ocorreu em postagem publicada na quinta-feira (25 de setembro).
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No CT, o defensor cumpre rotina em horários alternativos ao grupo que disputa as competições. Ele não fez um jogo sequer sob o comando de Filipe nesta temporada. Atuou nos quatro primeiros jogos do Carioca.
A carreira do defensor ganhou projeção no Corinthians em 2017. Na campanha do título brasileiro, ele fez 51 jogos e marcou dois gols. Por causa de desgaste com a diretoria, ficou fora das duas últimas rodadas. Em 2018, voltou ao Bordeaux. Em 2021, transferiu-se ao Lokomotiv Moscou.
No Flamengo, Pablo foi contratado em 2022 por 2,5 milhões de euros. Naquele ano, conquistou a Copa do Brasil e a Libertadores. Ao todo, somou 51 jogos pelo clube. Em 2024, foi emprestado ao Botafogo, sofreu com lesões e participou de apenas um jogo, contra o Juventude. Nesta temporada, iniciou no Carioca.
Na quinta-feira (25 de setembro), Pablo gravou um vídeo e abordou o estado emocional diante do afastamento. Ele disse que não está conformado, mas rejeitou a ideia de tristeza.
“Eu quero que eles não enxerguem só o Pablo que está treinando separado no Flamengo há oito meses e mesmo assim está feliz. Não estou dizendo que eu estou conformado com a situação. Estou dizendo que com a situação que estou vivendo, eu não estou triste.”
Em 2017, o então gerente de futebol do Corinthians, Alessandro Nunes, comentou o fracasso das negociações para manter o zagueiro após o título. A fala explicitou a frustração do clube com o desfecho.
“Encerramos todas as tentativas e negociações. Foram muitas, e desgastantes. O Corinthians fez um esforço surreal para que o Pablo continuasse. É uma trajetória pequena, não completou nem um ano ainda. Um atleta, para se identificar com um clube, precisa de anos e anos de convivência e títulos. Ele teve um primeiro ano maravilhoso, mas preferiu interromper por uma ordem financeira. Nunca chegamos a um ponto que eles (atleta e agente) aceitassem. Ponto final”.
