Um novo capítulo envolvendo Flamengo e Estudiantes, pela Libertadores, ganhou destaque na sexta-feira (03 de outubro). A ONG Deporte Sin Drogas denunciou uma suposta violação das leis antidoping na partida de volta, disputada na Argentina.
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O confronto terminou com vitória argentina por 1 a 0 no tempo normal e classificação rubro-negra nos pênaltis por 4 a 2.
A denúncia foi apresentada por Aldo Sergio Parodi à promotora federal de La Plata, Ana María Russo. No relato, ele alega que não houve controles antidoping no jogo das quartas de final e classifica a situação como “doping coletivo”, com base na Lei nº 26.912, que rege o controle antidopagem no esporte argentino. Segundo os textos publicados, a apresentação foi registrada na quinta-feira (02 de outubro).
“De fato, a Argentina carece de laboratórios acreditados pela Agência Mundial Antidoping, motivo pelo qual não houve controle na relevante partida internacional entre Estudiantes de La Plata e Flamengo do Brasil, a qual se disputou nesta jurisdição, que obviamente não conta com um laboratório acreditado conforme determina a Lei nº 26.912.”
O documento aponta responsabilidades a Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol, a Claudio “Chiqui” Tapia, da AFA, e ao ministro Daniel Scioli. Parodi também pede que o Estudiantes seja considerado “vítima” e cita “sinistra cumplicidade” entre Estado, Conmebol e AFA.
De outro lado, o site MundoBola apurou junto à Conmebol que os testes antidoping aconteceram normalmente nos jogos de ida e volta. A publicação também relata que uma pessoa ligada à diretoria do Flamengo reagiu com estranheza e garantiu exames em ambos os jogos, e que o Estudiantes confirmou a realização dos controles.