A derrota do Flamengo para o Bahia, por 1 a 0, no domingo (05 de outubro), pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro, ficou marcada por uma expulsão precoce. Aos 12 minutos do primeiro tempo, o zagueiro Danilo recebeu cartão vermelho direto após acertar o atacante Tiago em uma disputa de bola na Arena Fonte Nova. O lance alterou completamente o rumo da partida e gerou repercussão imediata no elenco rubro-negro.
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O Flamengo, que liderava o campeonato havia 12 rodadas, perdeu a ponta da tabela para o Palmeiras após o revés em Salvador. Além do prejuízo técnico, Danilo será desfalque no clássico contra o Botafogo, marcado para o dia 15 de outubro (quarta-feira), às 19h30 (horário de Brasília), no Estádio Nilton Santos. O jogador cumprirá suspensão automática e retornará apenas na rodada seguinte.
Danilo reconheceu o erro e fez questão de se retratar publicamente. O defensor afirmou que compreende o impacto de sua expulsão para o restante da equipe e pediu desculpas tanto ao elenco quanto à torcida do Flamengo.
“Acho que é importante eu aqui me retratar perante os meus companheiros e a torcida do Flamengo, porque, obviamente, uma expulsão tão cedo no jogo condiciona muito aquilo que é a partida e bota meus companheiros numa situação complicada de muito esforço”, declarou o zagueiro, em entrevista após o confronto.
O jogador também explicou ter tentado conversar com o árbitro Rodrigo José Pereira de Lima, responsável pela expulsão. Segundo Danilo, a intenção era demonstrar que o contato não havia sido no rosto do adversário, embora o juiz tenha mantido a decisão de campo.
“Obviamente, eu tentei argumentar com o árbitro ali, que, na minha concepção, eu não peguei no rosto do rapaz (…). Ele não deu muita abertura e, talvez, se fosse contra mim, eu provavelmente também ia reclamar”, relatou.
Em outro trecho, o camisa 13 reconheceu que poderia ter agido de forma diferente na jogada. “É um lance que eu deveria ter abordado de uma maneira diferente para não me colocar na situação de ter sido interpretado dessa forma”, afirmou o defensor, admitindo que o pé alto acabou sendo interpretado como imprudência pela arbitragem.
O técnico Filipe Luís também comentou o episódio e admitiu que a expulsão alterou o plano tático da equipe.
“Jogar 75 minutos com um a menos prejudicou nossa equipe. Você prepara um plano de jogo para jogar com 11 e somos um time que não costumamos ter jogadores expulsos”, avaliou o treinador, destacando o esforço do grupo mesmo com inferioridade numérica.
