As críticas a Samuel Lino se intensificaram após vandalismo nos muros da Gávea, na segunda-feira (06 de outubro). O episódio ocorreu depois da derrota do Flamengo para o Bahia por 1 a 0, na Fonte Nova, quando o time jogou com um a menos desde os 13 minutos. A equipe perdeu a liderança do Brasileiro para o Palmeiras.
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Além disso, Lino perdeu chance clara quando a partida ainda estava empatada, e o Bahia marcou em seguida. O atacante foi vaiado no Maracanã contra o Cruzeiro. Ele custou 22 milhões de euros, a maior contratação da história do clube, e soma 14 jogos, dois gols e quatro assistências. Também perdeu pênalti na eliminação para o Atlético-MG nas oitavas da Copa do Brasil, assim como o jovem Wallace Yan.
Já o comentarista Julio Gomes, no UOL News Esporte, analisou a oscilação do atacante e relacionou a venda pelo Atlético de Madrid ao nível de regularidade do jogador. Segundo o programa, ele citou que Lino “virou banco” na Espanha.
“Acho que o Samuel Lino é um jogador que, se ele não oscilasse, se ele jogasse bem sempre, ele seria o Messi e o Atlético de Madrid não teria vendido nem por 20, nem por 50, nem por 100 milhões de euros. Então, assim, se um clube espanhol top vende esse jogador que já tinha virado banco, é porque algo tem”.
Depois, Gomes destacou que a queda de rendimento é compatível com o perfil do atleta, embora elogie a qualidade e o empenho. Ele afirmou que caberá a Filipe Luís orientar melhor as decisões dentro de campo.
“É lógico que o Samuel Lino não é perfeito. Ele vai oscilar. Ele tem muita qualidade, tem muito empenho, mas talvez arrisque demais, talvez arrisque fora do tempo. Isso vai caber ao técnico escolher os momentos e tratar disso. E o técnico parece um cara bem interessante pra isso”.
“Agora, o torcedor do Flamengo pichar muro, reclamando de jogador? Pô, tira o Lino então, bota lá o Luiz Araújo, Cebolinha. É muito torcedor mimado”.
