Após meses de silêncio, Rodolfo Landim voltou a se manifestar sobre a polêmica envolvendo o Flamengo e a Libra. O ex-presidente explicou as circunstâncias em que o clube assinou o estatuto da liga, em setembro de 2024, e destacou que, naquele momento, ainda não havia qualquer negociação concreta sobre direitos de transmissão.
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Segundo Landim, a assinatura do documento visava apenas estabelecer princípios básicos para a criação de uma liga unificada com outros clubes das Séries A e B. Ele afirmou que o debate sobre contratos de TV seria tratado posteriormente, quando as bases estivessem definidas.
“Quando o estatuto foi assinado, não havia nenhuma negociação de direitos iniciada e ainda era esperada a possível transformação daquele grupo numa verdadeira liga, com a adesão de todos os demais clubes”, declarou Landim.
O ex-dirigente também ressaltou que fez questão de garantir o poder de veto do Flamengo no estatuto, cláusula que exige unanimidade para qualquer mudança. Para ele, o dispositivo serve como salvaguarda dos interesses do clube nas futuras decisões da liga.
“Ali era importante constar princípios básicos, como por exemplo o direito de veto a futuras decisões que o Flamengo obteve. O resto viria depois”, completou Landim.
A declaração ocorre em meio à intensificação da disputa institucional entre o Flamengo e outros integrantes da Libra. A atual gestão, presidida por Luiz Eduardo Baptista (Bap), vem utilizando os canais oficiais, como a Flamengo TV e redes sociais, para divulgar o posicionamento do clube e rebater críticas.
Durante recente reunião do Conselho Deliberativo, Bap reforçou o compromisso com a transparência e defendeu a continuidade das negociações dentro da Libra.
“Nós queremos continuar juntos. […] O Flamengo quer olhar para frente. Depende dos outros clubes doravante”, afirmou.
