Nesta edição, os holofotes se dividem entre a turbulência na carreira de Gerson após a saída do Flamengo, as incertezas no Racing às vésperas da semifinal da Libertadores contra o Rubro-Negro e a decisão do Sport de levar jogo atrasado com o Flamengo para a Arena Pernambuco, que acendeu a revolta das torcidas organizadas. A seguir, os pontos essenciais de cada tema, para você ficar por dentro do que importa hoje.
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Gerson volta ao centro das críticas e vê futuro nebuloso no Zenit
Menos de seis meses após a saída conturbada do Flamengo, Gerson vive um período de contestação no Zenit. O meia não se firmou na Rússia, está insatisfeito e, desde o fim de agosto, não atua por conta de lesão muscular. No programa Posse de Bola (UOL), comentaristas resgataram a discussão sobre sua condução de carreira: a ida para o clube russo ocorreu logo após o Mundial de Clubes nos Estados Unidos, quando ele ainda era capitão do Flamengo e figurava nas convocações da Seleção sob Carlo Ancelotti.
“O Gerson nunca terminou um contrato na vida, gente. Nunca conseguiu terminar um contrato. É impressionante, realmente, como a gestão de carreira desse rapaz o prejudica demais”
Os números recentes reforçam a fase discreta: seis jogos, 340 minutos, nenhum gol ou assistência. Nas redes, torcedores do Palmeiras alimentaram especulações após o jogador curtir uma postagem que pedia sua contratação, mas pessoas próximas negam tratativas; segundo a Goal, Gerson está em transição física. Ainda que Abel Ferreira veja com bons olhos sua versatilidade, custo e complexidade contratual são entraves — cenário que ecoa a turbulência da saída do Flamengo, marcada por atritos entre estafe e diretoria e pela redução da multa em meio à divergência salarial.
“Ele devia pôr o pai dele para fora da vida dele como empresário, porque o levou àquela bobagem de jogar e desaparecer no futebol russo. Uma ganância desnecessária, porque estava ganhando muito bem no Flamengo”.
Racing em alerta por lesões antes de enfrentar o Flamengo
O Racing chega à semifinal da Libertadores com dúvidas importantes. O lateral Gabriel Rojas sentiu a coxa direita e deixou o campo chorando aos 30 minutos da vitória por 3 a 1 sobre o Banfield, após assistência para Zuculini. Exames vão determinar a gravidade, e a suspeita local é de problema no tendão da coxa direita. O clube classificou a situação como indefinida para o jogo de ida.
Sem garantia de Rojas, Ignacio Rodríguez aparece como substituto natural aos olhos de Gustavo Costas. O departamento médico já lida com outras baixas confirmadas: o zagueiro Franco Pardo, com lesão grau 3 no adutor esquerdo, e o atacante Elías Torres, com ruptura do ligamento cruzado anterior. O pacote de desfalques impõe ajustes táticos às vésperas de um duelo de alta exigência física e mental.
Do outro lado, o Flamengo vive alívio no DM: sem jogadores sob cuidados médicos, o time ganhou a volta do volante Erick Pulgar, liberado e à disposição da comissão. O calendário coloca o primeiro capítulo do confronto na quarta-feira, 22 de outubro, às 21h30 (de Brasília), no Maracanã; a volta ocorre no dia 29, no mesmo horário, no El Cilindro.
O recorte recente mostra oscilações: o Racing soma duas vitórias, dois empates e uma derrota nos últimos cinco jogos, enquanto o Flamengo tem duas derrotas, dois empates e uma vitória. Quem avançar encara o vencedor de Palmeiras x LDU na final marcada para 29 de novembro, no Monumental, em Lima — sede ainda sujeita a mudanças em razão do quadro político no Peru.
Sport leva jogo com o Flamengo para a Arena Pernambuco, e torcidas ameaçam “público zero”
O Sport confirmou que o jogo atrasado contra o Flamengo será na Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata, a 17 km da Ilha do Retiro, e não em seu estádio. A decisão, anunciada na quinta-feira (9 de outubro), irritou as principais organizadas, que falam em “público zero” por entenderem que a mudança transforma o duelo em “campo neutro”. O clube reservou 30% dos ingressos à torcida visitante e recebeu as lideranças para reunião. A CBF marcou a partida para quinta-feira, 13 de novembro, às 20h30 (de Brasília), pela 12ª rodada do Brasileirão — adiada anteriormente por causa da participação do Flamengo no Mundial de Clubes nos Estados Unidos.
“A Ilha do Retiro é mais do que um estádio. É o coração que pulsa por cada rubro-negro desde 1937”.
“Ou o jogo permanece na Ilha do Retiro, ou será público zero na Arena”.
“Não estaremos em um estádio que não é o nosso, porque o Sport é da Ilha, vive na Ilha e jamais será o mesmo fora dela”.