No giro de hoje: o Flamengo lida com a fratura no antebraço direito de Pedro após a vitória por 1 a 0 sobre o Racing na semifinal da Libertadores; Bruno Henrique saiu do banco, participou diretamente do lance do gol de Carrascal e abriu o jogo sobre sua função no elenco; e, na Alerj, a CCJ incluiu o Complexo do Maracanã na lista de bens passíveis de alienação para ajudar a reduzir a dívida do Estado do Rio. Abaixo, os destaques que ajudam a entender os próximos passos dentro e fora de campo.
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Lesão de Pedro e próximos passos no Flamengo
O atacante Pedro deixou o gramado imobilizado após choque com o goleiro Sosa, aos 3 minutos do segundo tempo, na vitória do Flamengo por 1 a 0 sobre o Racing, pela semifinal da Libertadores. Após exames feitos na madrugada desta quinta-feira (23 de outubro), ficou confirmada fratura no antebraço direito. O jogador ainda permaneceu alguns minutos em campo antes de ser substituído por Bruno Henrique, em um lance que gerou preocupação imediata no banco rubro‑negro.
“Substituído com dores no braço direito no segundo tempo de Flamengo 1 x 0 Racing, em jogo válido pela CONMEBOL Libertadores, o atacante Pedro passou por exames de imagem ainda na madrugada desta quinta-feira (23). O laudo apontou fratura sem desvio na ulna. O jogador será reavaliado hoje pelo Departamento Médico do clube para estabelecer o planejamento de recuperação.”
O diagnóstico de fratura sem desvio na ulna indica ausência de desalinhamento ósseo, o que torna a recuperação menos complexa e dispensa cirurgia. O protocolo inicial definido pelo departamento médico prevê imobilização, controle de dor e acompanhamento diário da consolidação óssea, com nova avaliação ainda no mesmo dia para guiar a evolução do tratamento.
A comissão técnica e o departamento médico analisam se Pedro poderá seguir atuando durante a recuperação. Por ora, não há definição sobre sua presença nos próximos compromissos do Brasileirão e no duelo de volta da semifinal da Libertadores, marcado para quarta-feira (29 de outubro), na Argentina. A liberação dependerá da resposta clínica e da segurança para retorno gradual aos treinos.
Bruno Henrique sai do banco, participa do gol e projeta decisão
Bruno Henrique entrou aos 26 minutos do segundo tempo e participou diretamente da jogada que culminou no gol de Carrascal, garantindo a vitória por 1 a 0 no Maracanã. Em poucos minutos, o camisa 27 foi decisivo na construção do resultado que dá ao Flamengo a vantagem para a partida de volta contra o Racing.
“Quando o Filipe (Luís) conversou comigo, deixei bem claro para ele que estou para ajudar, independente se jogar ou não. Ele entendeu super bem isso. O Pedro vive um grande momento, tem que jogar mesmo, é um centroavante de Seleção Brasileira.”
“Estava jogando fora de posição, não gosto muito de jogar de 9. Conversei com o Filipe, ele entendeu. É saber lidar com a situação. Ficar no banco é ruim, mas entendo o que o treinador pede para todos. Todo mundo está no dia a dia para trabalhar e jogar. Tem que jogar os melhores mesmo.”
O resultado em casa foi valorizado diante das dificuldades impostas por um rival organizado. Na volta, em Avellaneda, na quarta-feira (29), às 21h30 (de Brasília), o Flamengo joga pelo empate para avançar. O Racing precisa vencer por dois gols de diferença no tempo regulamentar; se ganhar por um gol, a decisão irá para os pênaltis.
CCJ da Alerj inclui Maracanã em lista de alienação
A Comissão de Constituição e Justiça da Alerj aprovou parecer que inclui o Complexo do Maracanã entre os bens que podem ser alienados para reduzir a dívida estadual, no âmbito da revisão do Projeto de Lei Complementar 40/2025. A relação de imóveis passou de 48 para 62: foram retirados 16 e incluídos 30, entre eles o 6° BPM da Tijuca, a Aldeia Maracanã e 28 imóveis da Uerj; saíram o Complexo Esportivo Caio Martins, o Batalhão da PM do Leblon e a Escola de Música Villa‑Lobos. O texto ainda precisa ser votado em plenário.
“O governo paga fortunas de manutenção do Complexo do Maracanã, em torno de R$ 1 milhão por partida. Já a Aldeia Maracanã, de 14 mil metros quadrados, está em situação precária e sem uso social definido”.
“Tiramos 12 imóveis com destinação pública confirmada e outros quatro a pedido dos deputados, após as inspeções”.
O governo estadual estima arrecadar cerca de R$ 1,5 bilhão com as vendas para ajudar a fechar um déficit próximo de R$ 19 bilhões em 2026. A proposta se vincula ao Propag, que permite usar ativos públicos para abater débitos com a União; segundo a peça orçamentária, o Rio projeta R$ 12,3 bilhões em serviço da dívida no próximo ano. Apesar do debate sobre alienação, o Maracanã segue sob concessão de 20 anos ao consórcio Flamengo (65%) e Fluminense (35%), firmado em setembro de 2024, com pagamento anual de R$ 20 milhões e R$ 186 milhões em investimentos. Em outubro de 2025, a Casa Civil iniciou análise técnica da proposta de comercialização dos naming rights apresentada pelos clubes.
