Nesta sexta-feira (07 de novembro), o Flamengo sofreu nova derrota na Justiça do Rio em ação contra o ex-centroavante Paolo Guerrero. O processo discute ressarcimento por período de suspensão por doping.
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O clube pleiteou R$ 1,68 milhão, vinculados a 121 dias de afastamento em 2017. Na ação, o Flamengo afirma ter pago R$ 16 milhões pela cessão de direitos de imagem e pediu devolução proporcional.
A 9ª Vara Cível da Capital rejeitou o pedido. A 1ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio manteve a decisão. Os desembargadores negaram um novo recurso do clube, por unanimidade. Segundo as decisões, o clube não tinha direito ao ressarcimento.
O relator do caso, desembargador Alessandro Félix, justificou o voto contrário ao Flamengo.
“O presente recurso tenta inverter a lógica ao argumento de que a impossibilidade de explorar a imagem do jogador em campo e nos treinamentos se traduz em inadimplemento integral do contrato de imagem, fato que não merece prosperar, ante a existência de diversos outros meios de sua execução, como amplamente debatido.”.
A disputa judicial começou em 2018, quando o clube acionou o peruano para devolver cerca de R$ 1,68 milhão. O valor se refere ao período de suspensão por doping entre 2017 e 2018. O Flamengo suspendeu o contrato durante punição de 14 meses imposta pela FIFA, o que o deixou fora da Copa do Mundo de 2018.
Em junho de 2023, o clube perdeu em primeira instância. Em março de 2025, o clube perdeu o recurso na segunda instância. A decisão atual reforça os entendimentos das etapas anteriores.
Guerrero hoje defende o Alianza Lima e a Seleção Peruana. Pelo Flamengo, disputou 112 partidas, marcou 42 gols e deu 13 assistências. A relação com torcedores e diretoria se abalou após a suspensão e divergências contratuais.
