A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) apresentará, na quarta-feira (26), em São Paulo, o projeto oficial de fair play financeiro. Entre as propostas sugeridas por clubes, uma do Flamengo causou polêmica: o pedido para proibir gramados sintéticos nas competições nacionais.
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Não só rejeitada, a sugestão, segundo apuração da ESPN, teve uma interpretação de provocação ao Palmeiras, que utiliza esse tipo de campo desde 2020. O Grupo de Trabalho responsável por elaborar o projeto avaliou que a discussão não está relacionada a critérios financeiros.
A entidade entende que se trata de uma questão técnica e, por isso, deve contar com análise exclusiva do Departamento de Competições. Ou seja, fora do escopo da proposta de equilíbrio orçamentário entre clubes.
No comunicado divulgado em 10 de novembro, o Fla defendeu que “os gramados de plástico devem ser eliminados imediatamente de todos os torneios nacionais profissionais”, argumentando que a diferença nos custos de manutenção gera desequilíbrios e que o piso artificial prejudica a saúde dos atletas.
Provocação do Flamengo?
A manifestação não passou despercebida pela diretoria do Palmeiras, que interpretou o posicionamento como uma tentativa de desestabilização. A relação entre os clubes vem marcada por trocas públicas de declarações entre dirigentes como Leila Pereira e Luiz Eduardo Baptista, o Bap.
Em campo, a rivalidade será colocada à prova no sábado (29), às 18h (de Brasília), na final da Libertadores. Os clubes se enfrentam no Estádio Monumental U, em Lima, em duelo que definirá o primeiro clube brasileiro tetracampeão da América.
