Após a conquista do tetracampeonato da Libertadores, o presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, aproveitou os holofotes para externar insatisfações em relação à organização da Copa Intercontinental. A classificação para o torneio, que será disputado no Catar, veio com a vitória sobre o Palmeiras por 1 a 0 no sábado (29), no Estádio Monumental de Lima.
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Embora o clima fosse de comemoração entre os rubro-negros, Bap direcionou críticas contundentes à logística do torneio intercontinental. Segundo ele, as condições impostas aos sul-americanos colocam em xeque a justiça esportiva do torneio.
“Acho que o Intercontinental é absolutamente injusto. Vamos chegar menos de 20 horas antes do jogo, e ainda perdemos dinheiro se cairmos no primeiro duelo. Olha o que aconteceu com o Botafogo ano passado”, declarou o dirigente.
Ele destacou também o desgaste físico e organizacional enfrentado pelos campeões da Libertadores, ao citar a exigência de viagens longas e a diferença de fuso horário como fatores que prejudicam o desempenho da equipe sul-americana.
Ainda segundo Bap, o tema deveria ser tratado com a mesma seriedade dada ao Fair Play financeiro: “Fair Play esportivo não é legal. O time campeão da Libertadores não pode chegar para jogar com menos de 24 horas, fazer uma viagem de 15 horas, com sete horas de fuso…”.
Apesar da tensão nos bastidores, o Flamengo projeta agora a estreia na Copa Intercontinental, marcada para o dia 10 de dezembro, diante do Cruz Azul, do México. Em caso de vitória, a equipe brasileira enfrentará o Pyramids, do Egito, três dias depois. Já a grande final está agendada para o dia 17, contra o PSG.
Assim sendo, mesmo diante das críticas, o clube carioca se vê envolvido em mais uma disputa internacional de peso. As palavras de Bap indicam, contudo, que os bastidores da competição seguem sendo motivo de debate e contestação por parte dos dirigentes sul-americanos.
