A decisão do Intercontinental reúne dois clubes com capítulos marcantes na trajetória de Ronaldinho Gaúcho. O ex-jogador, que atuou por Flamengo e PSG, comentou nesta semana as diferentes vivências que teve nas duas equipes, em entrevista à Fifa, às vésperas da final entre os times no Catar.
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Ronaldinho defendeu o PSG no início da carreira europeia, entre 2001 e 2002, período em que o clube francês ainda buscava afirmação no cenário internacional.
“No PSG, vivi um período especial, de crescimento e transformação do clube. Foi um momento em que começou a se consolidar no cenário internacional. Ter participado disso, ajudando a construir uma identidade e deixando uma marca, é algo que me dá muito orgulho até hoje”, declarou.
E o Flamengo?
Já no Rubro-Negro, onde jogou entre 2011 e parte de 2012, o impacto teve um tom mais emocional. O ex-camisa 10 ressaltou o peso da camisa e a força da torcida como fatores determinantes na experiência no futebol brasileiro.
“Foram dois momentos muito importantes da minha carreira. No Fla, o que mais me marcou foi a dimensão do clube e a força da torcida. Vestir aquela camisa traz uma responsabilidade enorme, e viver o cotidiano do futebol brasileiro, com tanta paixão e cobrança, fez da experiência muito intensa”, afirmou.
Questionado sobre para quem vai sua torcida na final, o ex-jogador evitou escolher um lado. “Quando você tem história com os dois lados, fica difícil escolher um só. O mais importante é valorizar o que essa final representa”.
“O Fla chega em ótimo momento, e é motivo de orgulho ver um clube brasileiro novamente em uma decisão tão grande. O PSG também vive uma fase muito positiva, com um time confiante e competitivo”, disse.
Final
Cariocas e franceses entram em campo nesta quarta-feira (17), às 14h (de Brasília), no Estádio Ahmad bin Ali, no Catar. O Rubro-Negro garantiu vaga após vencer Cruz Azul e Pyramids, enquanto o clube francês estreia direto na decisão por ser o atual campeão europeu.
